"[O Senhor disse:] Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda a integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará." (Is 45.23)
Quando alguém se coloca de joelhos para orar ao Senhor, esta pessoa está se humilhando e se prostrando perante ele. Dobrar os joelhos é uma demonstração externa daquilo que deve acontecer em nosso íntimo. Representa como a oração deve ser piedosa, feita com fé e humildade - mesmo quando não nos ajoelhamos fisicamente. Mais importante que os joelhos dobrados é que o nosso coração se humilhe diante de Deus. Alguém pode criar o hábito de orar ajoelhado, o que não significa que sua oração é melhor por isso - pode até dobrar os joelhos, mas não "dobrar" o coração.
Quando nos curvamos diante de Deus e buscamos a sua vontade, ele ouve e atende à nossa oração. Nossa confiança é fortalecida em meio às dificuldades. Quando os ventos contrários começam a soprar e as angústias e dúvidas sacodem nossa vida, é preciso orar. No texto de hoje lemos que Rebeca não podia ter filhos. Então Isaque, seu esposo, buscou ao Senhor e ele respondeu à sua oração. Ela ficou grávida e teve filhos gêmeos! Este texto mostra que podemos apresentar a Deus todos os nossos problemas e desejos - até mesmo os que parecem sem importância. Conforme sua soberana vontade, ele nos atenderá.
Dobrar os joelhos não é muito fácil. O homem quer ser autossuficiente, por isso se esquece de buscar a Deus por meio da oração. Mas, na verdade, todos nós somos dependentes de Deus e precisamos orar sempre. Como um pássaro que encontra firmeza dobrando os joelhos para descansar em um pequeno galho, nós também podemos alcançar a paz quando dobramos nossos joelhos e nosso coração em oração, pedindo a Deus pela nossa vida e pelos problemas que afligem os outros. Ele nos dará a orientação certa.
(texto de Hebert dos Satos Gonçalves, Ceres, GO)
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