14 de outubro de 2012

Minha Vida, minha empresa

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

(Dez leis para ser feliz, Editora Sextante, 2003)
Augusto Cury

15 de julho de 2012

Como atingir objetivos e metas (Escrito por Luiz Marins)





 Na noite anterior à caçada, os aborígines australianos, com quem vivi e estudei durante mais de um ano, fazem a dança da caça onde uma parte do grupo faz o papel da caça e outra parte o dos caçadores. Nessa dança eles acreditam "caçar"  o animal. Após a "caçada" (na dança) eles comemoram, fazem as chamadas pinturas rupestres (desenham o animal caçado nas paredes das cavernas) e vão dormir. No dia seguinte, se levantam e vão "apanhar o animal", com os bumerangues e lanças próprios para (agora sim) caçar o animal que acreditam já ter sido devidamente "caçado" durante a dança na noite anterior.

O que a caçada aborígine nos ensina?

 Em primeiro lugar vemos que a "dança" é uma preparação mental e física para a caçada (objetivo) e ao mesmo tempo um verdadeiro "treinamento". Quando imitam o animal e o ato de caçar, fazem, na verdade um treinamento de simulação da caça verdadeira. Aí são discutidos os hábitos do animal a ser caçado, o comportamento dos caçadores, as armas e a destreza no uso dos equipamentos (bumerangues e lanças), etc.


Mas o principal é que a dança serve para fixar claramente qual é o objetivo do dia seguinte – caçar aquele determinado animal (e não outro).

 Com o objetivo bem determinado, claro e de conhecimento de todos (qual é o animal a ser caçado) e com ações de preparação e treinamento (dança noturna) para conquista-lo, e com as armas certas, não há como não obter êxito na caça!

 No dia seguinte, a caçada segue sem nenhuma tensão ou ansiedade pois que a certeza de caçar é tão grande que basta apenas ter dedicação e entusiasmo para se atingir o objetivo final – trazer o animal para a aldeia!

 Na empresa e no nosso dia-a-dia é a mesma coisa: um objetivo e metas claros e definidos, instrumentos certos para atingi-los (ou armas adequadas), pessoas certas e habilidades treinadas, dedicação e entusiasmo e,  com certeza, atingiremos nossos objetivos, por mais audaciosos que parecem ser.

Os dias atuais de extrema mudança e competitividade exigem que tenhamos claro os nossos objetivos pessoais e profissionais e um total envolvimento e comprometimento com as coisas e com as causas da empresa em que trabalhamos. Para atingir um objetivo é  preciso que não nos economizemos em nossa capacidade de participar dos programas e projetos de qualidade, produtividade, agressão ao mercado,  vendas e outras atividades que levem nossa empresa ao sucesso.

 Há pessoas que não se envolvem, não se comprometem, com a idéia falsa e errônea de que não se envolvendo e não se comprometendo ficam isentas de problemas. Nada mais falso! Pessoas que preferem "morrer sentadas" com medo de participar ficam à margem do caminho, nunca são promovidas e são vistas como não-comprometidas.

 As pessoas de sucesso são as que não têm medo de se comprometer e as que compreendem que o sucesso exige de nós a coragem para correr riscos, para assumir compromissos e lutar por nossos objetivos. A diferença fundamental entre ganhadores e perdedores está na medida do comprometimento, do envolvimento, da participação e da capacidade de fazer, empreender.

 Você conhece funcionários que ficam procurando maneiras de fazer as coisas pelo caminho menos comprometido e mais fácil? Você conhece funcionários que ficam o tempo todo olhando no relógio para ver quando terminará o expediente para irem embora o mais rapidamente possível? Você conhece pessoas que não participam de nada em suas comunidades para não se envolverem em coisas que "dão trabalho"?

 Eu conheço muita gente assim e tenho pena dessa gente.

 O tempo atual é dos que têm objetivos claros e são comprometidos com aquilo que fazem. Vejo, com pesar, pessoas que se economizam o tempo todo. Parece que não querem "gastar-se". Não querem "doar-se" àquilo que fazem. Essas pessoas jamais terão sucesso algum. Jamais experimentarão o prazer de serem avaliadas positivamente. Jamais alcançarão seus objetivos e metas.

 Quanto mais uma pessoa se economiza, mais os outros a economizarão, não contando nada a elas, não as envolvendo nas decisões, não perdendo, enfim, tempo com elas. E assim, elas vão ficando cada vez mais "por fora" e alheias a tudo o que acontece e, é lógico, serão igualmente esquecidas nas promoções e nas oportunidades de crescimento pessoal e profissional.

 Com um objetivo claro e definido, pessoas comprometidas experimentam o sucesso tão invejado pelos que não se envolvem, não se comprometem e ficam à margem do caminho.

Acredite! Tenha foco, se aperfeiçoe, use as armas adequadas, tenha dedicação e entusiasmo e traga para casa o seu "bicho"!

Pense nisso. Sucesso!

29 de junho de 2012

Eficiência ou Eficácia, qual a diferença?


Você é eficiente ou eficaz?

Suponhamos que exista um vazamento de água na sala de reunião e seu chefe o chamou para ajudá-lo, o que você faria?

Respondeu?

Agora leia o texto abaixo e tire suas conclusões.

Desejo a todos vocês uma excelente sexta.


Texto sobre Eficiência ou Eficácia

Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas e a eficácia  em fazer as coisas certas.” Na área administrativa muitos profissionais lidam, mesmo que indiretamente, com a semântica dessas duas palavras, contudo o processo de lidar é atribuído na prática. Em uma empresa, o profissional precisa ser o tempo todo eficiente para gerar resultado no seu trabalho e no objetivo primordial de toda a compania. Por outro lado, para ser eficiente, o profissional deseja estar sempre agregado à eficácia de suas ações.

Parece um pouco complicado, mas o desenrolar destas palavras, principalmente nas ações profissionais, são mais aplicadas do que se imagina. Veja a ilustração verbal que se segue: imagine que haja um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, imediatamente corre atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do ambiente. Ele foi eficiente, pois fez de maneira certa o que deveria ser feito. O segundo funcionário procurou observar toda a sala e tentar encontrar a origem para o surgimento de tanta água, concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro à sala. Uma vez lá dentro, percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a desligou, eliminando todo o problema de vazamento. Este funcionário foi eficaz, pois fez o que era certo fazer para solucionar o caso.

A eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros, por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado. Em um mundo globalizado, torna-se mais inserido e preparado dentro do mercado, o funcionário que consegue distinguir o significado destas duas palavras e sabem aproveitá-las e ou utilizá-las quando convier. 

Para o consultor Arthur Brender, as empresas estão passando por momentos de muita concorrência e desenvolver sua produtividade como destaque no mercado é de muita significância para elas.
“Tratando-se dos níveis de decisões da empresa, a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos – menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.).” (Brender, 2009)
Estas duas palavras podem ser consideradas normais, no entanto para a Administração Moderna, elas vêm ganhado destaque primordial nas ações das organizações. Elas não estão exclusivamente direcionadas às atitudes dos profissionais em suas funções dentro da empresa, mas também da organização e produção da própria compania para garantir seu nome no mercado da área a qual pertença. A eficiência e a eficácia são aliadas nas demandas de uma organização, pois o ideal seria a aliança entre as duas formas de agir tanto dos profissionais, que fazem a empresa se movimentar, como da própria empresa, que necessita garantir seu trabalho possuindo uma visão privilegiada em sua atuação.

18 de maio de 2012

Força

Somente o Senhor sabe das nossas aflições e somente através Dele é que nós podemos superá-las.

Jesus disse: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo. 16.33)



         “O reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm. 14:17). “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz” (I Co. 14:33). “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine os vossos corações” (Cl. 3:15). “Ora o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira” (II Ts. 3:16).

17 de maio de 2012

Outra vez (Pão Diário 17/05/12)

Leitura Bíblica: 2 Pedro 3.3-14
Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências,
E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
Eles voluntariamente ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.
Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio,
Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.
Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.
Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,
Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?
Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.
Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. 
 
Versículo em destaque:
"Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir". (At 1.11b)

Mensagem do dia
"Você leu ou ou viu algo novo sobre a volta de Jesus?" - era a pergunta que minha querida vovó Eliza costumava fazer às pessoas que a visitavam. Ela não aparentava ansiedade, mas demonstrava um desejo profundo pelo retorno de Jesus. Nas suas orações, sempre dizia: "Senhor Jesus, aguardamos a tua volta!" Em minha infância eu achava interessante este anseio da vovó.

A geração atual está bem mais próxima deste grande acontecimento - muitas profecias e sinais do fim dos tempos anunciados na Palavra estão em pleno cumprimento. É verdade,  mas muitos não acreditam. No início da igreja cristã já havia gente que não acreditava na volta de Cristo. No texto de hoje, o apóstolo Pedro se refere àqueles que negam haver mudanças, que tudo está sempre igual.

O que acontece quando, como aquelas pessoas, já não cremos mais na segunda vinda de Jesus? A indiferença vai tomando conta, deixamos de ser vigilantes e a vida acaba invadida por filosofias vãs. O amor e a consagração a Deus e à sua obra diminuem e nosso comportamento acaba sendo baseado em nossos desejos e impulsos, não mais no que agrada ao Senhor. Quem se torna negligente em seu relacionamento com Deus e não acredita mais na vinda do Mestre começa a criar discórdias, divisões, brigas e tumultos, e se mete em orgias e confusões, como vem acontecendo em nossos dias. O que fazer então? Com muita propriedade, o apóstolo Paulo aconselha: "Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz". Ou seja, precisamos viver de maneira santa e piedosa, aguardando a volta de Cristo. Como minha avó, diga a cada dia: "Vem, Senhor Jesus!".

(texto de HM)

Logística: o desafio da pontualidade (parte 1)


Cada vez mais empresas que ascendem ao mercado mais competitivo ou que traçam planos de expansão de seus negócios se depararam com um ponto muito discutido, cobrado e pouco entendido: a pontualidade nas entregas de seus produtos. As reuniões se repetem e nada parece explicar o porquê de tanta insatisfação, devoluções e as dificuldades em fechar novos negócios e, pior, manter o atendimento aos clientes que, aos poucos, vão deixando de ser fiéis.
Nesse caminho, já se pode destacar a correta ação de se reunir e estudar o caso e o pensamento errado de que um cliente pode permanecer fiel enquanto se está em reunião. Tempo é importante e sempre curto. Essas reuniões não podem ser repetitivas para que não se passe a trazer os fatos para dentro de uma normalidade. E a “fidelidade” devido a uma boa condição de pagamento, a um bom relacionamento e até mesmo pela qualidade dos produtos de nada adianta se não há uma boa equipe para “marcar o gol” na hora certa, e essa hora é do cliente, não é nossa.
Muitas empresas não compreendem que os clientes marcados em seus sistemas como “inativos”, o são por consequência de uma logística cheia de falhas. E quando essa logística não existe é só uma questão de tempo para um cliente fiel mudar o adjetivo e o local de seus futuros negócios. Hoje quem é fiel diante da falta de pontualidade em uma entrega que lhe cause danos?
Será mesmo tão difícil compreender essa questão dentro de sua empresa? Você já observou que são muitos os fatores de insucesso para uma simples entrega? Corrigindo: Não existem “simples entregas”. Qualquer atendimento ao seu cliente é fator de estudo e acompanhamento. A dona de casa só não deixa derramar o leite se estiver perto e vigilante e, acima de tudo, saber que é leite e conhecer sua reação na fervura.
Podemos não saber qual a reação de um produto no mercado, mas temos a obrigação de acompanhar para que sua reação cause a melhor das impressões. Esse é um dos maiores fatores do fracasso de um produto: Investir na qualidade e no marketing e desprezar a logística. Se a logística da sua empresa ainda é daquelas que emprega os chamados “Jack” – Jack não deu certo ali, Jack não deu certo aqui… – e vai colocando a satisfação do seu cliente em segundo, terceiro plano… Pode preparar mais cafezinho porque as reuniões serão rotineiras.
Claro que a chave para uma empresa que profissionalizou seu setor de logística é outra. Seus desafios ainda são maiores, pois se cria assim, uma relação de extrema responsabilidade com a satisfação do cliente. Com certeza, até hoje ainda não inventaram algo tão ameaçador para essa satisfação do que a qualidade e a pontualidade.
Em outros artigos, por algumas vezes, abordei a questão da qualidade de nossas rodovias e portos, do comportamento de muitos motoristas, problemas com frotas e das muitas diferenças entre mercados que possuem uma logística diferente. Isso é saber que é leite que está na panela – insisto nesta metáfora –, já deixá-lo derramar é a simples acomodação que vem por se achar que um desses fatores é incontornável. É preciso saber que o cliente também está em meio a essas dificuldades e quando ele compra um produto quer estar comprando uma solução, não um problema.
Não se pode também esquecer aqueles clientes que esperam uma entrega em três dias de algo só possível em cinco. Nessa hora uma boa conversa faz parte, mas acima de tudo, um bom plano para que os cinco dias não virem sete ou dez. Dessa forma, trabalha-se o planejamento e a organização do seu cliente que logo lhe retribui com pedidos bem mais alinhados com a realidade.
A globalização trouxe a sanhuda condição de enxugar custos e de preparação para um atendimento mais perto da primazia. Consequentemente, os clientes estão mais exigentes nos mercados internos e colocando contra a parede aqueles que não atendem quesitos mínimos, que dirá uma falha na entrega. Então, muitas empresas vêem suas devoluções aumentarem assustadoramente e não entendem que se seus clientes não cumprirem contratos com terceiros seu produto volta e a razão pode ser um “problema de qualidade” ou luto pela morte de seu papagaio, quando o real motivo foi logístico.
Prejuízo com o frete (ida e volta) e a demanda de tempo de outros setores para a reconquista da venda já seriam motivos suficientes para qualificar seu setor logístico. Mas muitas empresas ainda estão na contramão dessa lógica quando misturam a logística com outros setores. Na verdade, são outros setores que precisam estar na logística para que essa deixe de ser apenas o setor de transportes – Isso já está mais que ultrapassado, como o fato da produção vender e vendas entregar.
Não têm fórmulas mágicas para o atendimento pontual. A essência é considerar cada entrega como única. O restante, os princípios do bom e velho PDCA (Plan-Do-Check-Act) praticados por alguém voltado à Logística trarão boas soluções. A tarefa não é das mais fáceis, mas é das mais necessárias, primordiais eu diria, para o sucesso da empresa com a manutenção diária da satisfação de seus clientes.
Logo que as empresas começaram a profissionalizar o setor de logística, a frase “Se a produção não atrasou e se sua carga não sinistrou, sua logística falhou” surgiu para justificar alguns erros na parte final dos processos logísticos… Essa frase faz parte do passado. A Logística hoje está planejando e acompanhando a produção e agindo de forma eficiente sobre condições primárias que geram sinistros. Poucas empresas sabem disso, mas muitos dos seus clientes já sabem. E aí, sem querer ser redundante, “não adianta chorar sobre o leite derramado”.

(Texto de Marcos Aurélio da Costa, extraído do site: http://www.logisticadescomplicada.com)


14 de maio de 2012

Linguagem (Pão Diário 14/05/12)

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 13.1-8
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;


Versículo em destaque:
"Foi assim que Deus manisfestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele." (1Jo 4.9)

Mensagem do dia
Será que existe uma linguagem universal? Uma linguagem que transcenda línguas e culturas, por maio da qual pessoas em diferentes países possam se comunicar? Existem várias formas de comunicação que podem, de certa forma, ser consideradas linguagem. Por exemplo, podemos compreender uma mensagem que nos é transmitida por meio de um teatro, da música ou da arte, pois percebemos o sentimento que seu autor quer passar. Por meio de sinais, símbolos ou por outras formas de expressão, pessoas em diferentes culturas podem manter um relacionamento. Mesmo assim, qualquer um desses instrumentos de comunicação ainda não é uma linguagem universal, pelo fato de nem sempre se conseguir entender claramente a sua mensagem.

Outra possibilidade é o assunto do texto de hoje: o amor. Muitos o consideram a linguagem que todos compreendem. Mas, se o amor é considerado uma linguagem universal, será que o ser humano sabe usá-la? Há tanta violência e tanto ódio contra o seus semelhantes, algém de injustiça e desrespeio com os necessitados. A infidelidade e a deslealdade fazem parte dos relacionamentos, até entre familiares. A perda ou a troca dos valores, entre outras dificuldades, nos demonstram que nem sempre falamos a linguagem do amor. Muitos não sabem de onde ela vem. Em 1 João 4.8 está escrito que Deus é amor. Deus não é ciência, nem profecia - é amor. Esta é a sua essência, a sua natureza; portanto, Deus usa essa forma de comunicação conosco. Assim, o amor vem de Deus e é com ele que podemos aprender a compreender e utilizar esta linguagem. Deus nos ama e demosntrou isso enviando seu Filho. Quando o conhecemos, passamos a aprender a amálo e também a amar uns aos outros. Portanto, se você quiser conhecer a linguagem do amor, peça àquele que a criou que lhe ensine!

(texto de DS)

8 de maio de 2012

Porco-espinho (Pão Diário 08/05/12)

Leitura Bíblica: Romanos 12.9-21

Versículo em destaque:
Se alguém afirmar: " Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. (1Jo 4.20)

Mensagem do dia
Você conhece a fábula do porco-espinho? Ela diz o seguinte:"Durante a Era Glacial,  muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos. Assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e alguns morreram congelados. Precisavam fazer uma escolha: aceitar os espinhos dos companheiros ou desaparecer da Terra. Com sabedoria decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Dessa forma, sobreviveram". Realmente, conviver com outras pessoas pode-nos causar problemas, mas a Bíblia diz que devemos fazer tudo o que for possível para viver em paz com todos. Podemos alcançar isso quando:
1) tratamos as pessoas com humildade, demonstrando amor sincero;
2) praticamos o que é bom;
3) somos hospitaleiros e dividimos o que possuímos e,
4) se alguém nos perseguir, em vez de buscar vingança orarmos para aquela pessoa, confiando em Deus, que julgará a todos. Não devemos "fazer justiça com as nossas próprias mãos".

Por mais difícil que seja a convivência, seja em casa, no trabalho ou na comunidade cristã, não podemos viver isoladamente. Temos de aprender a conviver com os espinhos dos relacionamentos, sabendo que com amor podemos entender melhor as pessoas. Vamos perceber que quando tratamos os outros com amor e humildade somos também tratados da melhor forma até por pessoas com que considerávamos impossível conviver.

(texto de HSG)

7 de maio de 2012

Esforço inútil (Pão Diário 07/05/12)

Leitura Bíblica: 1 Coríntios 15.1-8
Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis.
Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão.
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,
E que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze.
Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.
Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos.
E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo. 



Versículo em destaque:
"Todos os nossos atos de justiça são como trapo imundo". (Is 64.6)

Mensagem do dia
A imagem de um afogamento é sempre marcante. A vítima geralmente se debate, desesperada, esforçando-se o máximo que pode para se salvar. Porém, ao fazer isso, ela dificulta o seu salvamento por parte do salva-vidas. Há casos em que este precisa golpear a pessoa que está sendo resgatada até desacordá-la, a fim de que pare de se debater e facilite a sua retirada da água. Isto mostra que, além de ser completamente inútil, o esforço para se salvar ainda atrapalha o resgate.

Podemos traçar um paralelo entre o salvamento de um banhista e o livramento do poder do pecado providenciado por Deus por meio de seu Filho, conforme lemos no texto de hoje. A Bíblia diz que "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, bem, não há nenhum sequer (...) Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Rm 3.10-12;23). Sem Deus, todos estamos perdidos. A ideia de que esforços de bondade e justiça podem, por si só, nos dar vida eterna com Deus contraria completamente o plano estabelecido pelo Senhor em sua Palavra, a Bíblia. É semelhante ao esforço inútil do banhista que se debate na água tendo ao seu lado o salva-vidas, pronto para salvá-lo. Se a vida eterna fosse obtida pelos nossos esforços, Jesus Cristo não precisaria ter vindo ao mundo e morrido na cruz por nós. No entanto, a Bíblia diz que "O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 19.10).

Portanto, para de se esforçar inutilmente, fazendo coisas para "conquistar" favores de Deus, Confie no que Jesus Cristo fez por você na cruz, arrependa-se de seus pecados, decida abandoná-los e entregue sua vida a Deus. As boas obras são consequencia do relacionamento com Deus, e nunca o caminho para consegui-lo.

(texto de HS)


28 de abril de 2012

Administrando o tempo !!!


Texto extraído do site: www.textosmotivacionais.com
Atualmente, dizer que está sem tempo é tão comum que dificilmente é possível conversar com alguém por cinco minutos, sem que a escassez das horas seja mencionada. É claro que existem aqueles que acreditam que não ter tempo significa competência profissional, mas há controvérsias.
E quanto mais se criam tecnologias, úteis para realizar alguns trabalhos que antes eram feitos manualmente, menos se consegue utilizar adequadamente as mesmas 24 horas diárias.
O responsável pela falta de tempo é a própria pessoa, ao fazer mau uso da tecnologia (acessando e-mails a cada 5 minutos, utilizando o celular a cada 10 minutos, etc.) e/ou administrar inadequadamente o seu tempo, acaba não concluindo o que lhe é solicitado.
Se observar bem, os motivos que impedem o cumprimento das metas diárias são tão “silenciosos” e sutis, que se não estiver muito atento, um projeto que poderia ser realizado em duas horas, poderá levar meses, sem que esteja concluído.
Muitas vezes, ao iniciar um trabalho, algumas pessoas não veem a importância de se planejar cada atividade, organizando-a e se concentrando a cada uma, individualmente.
Assim, muitas tarefas são feitas num mesmo instante, o que prejudica não somente o tempo de conclusão de cada uma delas, mas a qualidade que se espera de cada trabalho. Neste caso, a dica é: inicie e conclua uma tarefa, para depois iniciar outra. Quando o trabalho é feito de uma maneira contínua, além de mais eficaz, levará menos tempo. Mas se a tarefa for muito longa ou se houver várias a serem realizadas?
Neste caso, é importante verificar o prazo de entrega de cada uma, de modo a priorizar aquelas de menor prazo de entrega. Nos casos em que a tarefa é muito longa, é importante que dedique parte do dia para realizá-la e assim, diariamente será possível fazer uma parte, até que seja concluída. Mas e as interrupções? Como concluir uma tarefa, com tantas interrupções?
Existem várias maneiras de administrar as interrupções. É preciso separar um momento do dia para trabalhar a portas fechadas e se manter isolado por um tempo. Oriente as pessoas, sinalizando que não pode ser incomodado. E se as pessoas que interrompem são os clientes?
É importante que tenha pessoas preparadas para tal atividade. Assim, nem o seu cliente é mal atendido, nem você deixa de estruturar melhores ferramentas e soluções para que a empresa progrida. Gerir o tempo é importante, porém não seja rígido. Haverá alguns momentos em que é necessário fazer o atendimento em circunstâncias diferentes do programado. Esteja aberto para essas exceções.
Para isso, o autoconhecimento é fundamental. Se você tem maior facilidade para concentrar-se na parte da manhã, então, reserve este horário para trabalhar sozinho. As demais atividades devem acompanhar o mesmo ritmo. Avalie se todas as atividades devem realmente ser feitas por você. Muitas vezes, tarefas menos complexas podem ser delegadas e não são por pura distração ou por hábito de fazê-la. Então, à medida que se sentir mais sobrecarregado, verifique o que pode ser delegado à outra pessoa. Acompanhe esse profissional até que ele se sinta seguro de que a atividade será concluída, mesmo que você não esteja por perto.
Ao final de cada dia, verifique se as tarefas que listou para fazer foram realmente realizadas. Quando a pessoa faz isso, é possível acompanhar o seu ritmo de trabalho, a sua produtividade e melhorar o seu comportamento no dia seguinte. A questão não é administrar o tempo para trabalhar cada vez mais, tornando-se uma máquina de produção, mas para que consiga fazer o que tem que se feito.
É preciso reforçar, que não existe qualquer expectativa ou pretensão de que esse texto modifique os hábitos de uma pessoa, mas existe a esperança de que ao menos aponte outras possibilidades, porque quando se deseja mudar, uma linha basta. Mas, quando a vontade de mudar não existe, uma Bíblia seria insuficiente. Pense nisso!

27 de abril de 2012

Necessidades (Pão Diário 27/4/12)

Leitura Bíblica: Êxodo 17.1-7
Depois toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do SENHOR, e acampou em Refidim; e não havia ali água para o povo beber.
Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?
Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
E clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará.
Então disse o SENHOR a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não? 





Versículo em destaque:
"Eu sou o Senhor, o seu Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu o alimentarei". (Sl 81.10)

Mensagem do dia
Os israelitas haviam escapado da escravidão do Egito e agora atravessavam um deserto a caminho da terra que Deus lhes prometera. Seguiam as ordens de Deus, deslocando-se passo a passo e acampando onde fosse conveniente. Desta vez chegaram a um local onde não havia água para beber. Tente imaginar a viagem cansativa deles e que, ao pararem para descansar, não encontraram água! É terrível! O que fazer? Não seria o caso de perguntarem a Deus, que os conduzira até lá? Mas não se lembraram disso. Preferiram ir reclamar com Moisés, seu líder, acusando-o de os tirar do Egito para matá-los de sede. Alegavam que tinham água quando viviam como escravos. Parece que preferiam voltar a viver como escravos a ser livres. Nossa liberdade muitas vezes nos obriga a enfrentar e superar obstáculos. Temos de responder pela nossa própria vida. Ao mesmo tempo, aquele povo deveria ter-se lembrado de que na verdade não fora Moisés que os levara até lá, mas o próprio Deus, que também cuidaria deles ali. Moisés, como tinha fé no Senhor, colocou todos aqueles problemas diante dele. Deus então usou poderosamente Moisés e publicamente realizou o milagre de fazer sair da rocha água para o povo beber.

Deus tirou os israelitas do Egito e os deixou livres para viverem com ele ou não. Esquecendo-se disso, correram risco de morrer de sede enquanto Deus queria cuidar deles, se apenas confiassem nele. Ficam então aí algumas perguntas: Que lugar Deus ocupa na sua vida? O que você prefere - deixar-se levar como escravo por qualquer poder que queira controlar sua vida ou assumir a responsabilidade de confiar em Deus e no seu amor, submetendo-se voluntariamente a ele, indo para onde ele indica e deixando-o cuidar do que é necessário para você? A "água da rocha" no seu deserto vai depender da sua resposta.

(texto de ETS)


26 de abril de 2012

A arte de tomar decisões


A Arte De Tomar Decisões - "como Funciona O Processo Decisório"


Em todos os momentos situações e ocasiões, todas as pessoas em todos e qualquer estagio de suas vidas independente de raça, religião, nacionalidade, nível social e cultural, têm que tomar decisões. E “decidir” significa, desde resolver mudar o rumo de sua vida, ou mesmo acabar com ela.

Na grande maioria da das vezes não é fácil e agradável ter que decidir sobre alguém ou sobre alguma coisa. Decidir pode trazer as conseqüências mais inesperadas e as implicações mais perigosas. No entanto por mais fácil e de desagradável que seja, tomar decisões é uma das tarefas mais cotidianas do gestor/administrador. A ponto de Herbert Simon afirmar que “administrar é essencialmente tomar decisões” E Peter Drucker conclui que “tomar decisões é a tarefa especifica da gerencia”.

A tomada de decisões é “a escolha conscienciosa de uma linha de ação entre duas ou mais alternativas”. É difícil imaginar uma atividade que não exija tomada de decisões, é claro que decisões variam em relação à sua importância como em relação à situação e, que devem ser tomadas. Mas em qualquer nível em que atuemos ou estejamos inseridos, o processo de tomada de decisões compreende as mesmas etapas:
  • Descoberta do problema (situação, desafio):Nem sempre o fato que nos leva ao processo decisório é um problema, em algum momento podem ser novos desafios ou velhas situações que foram contornadas há algum tempo;
  • Levantamento de Fato:Aos descobrir o problema ou identificar o desafio, levantamos os fatos que levam ou são pertinentes ao que foi levantado;
  • Diagnostico do problema:Em posse dos fatos quantificados e classificados iniciamos o processo de diagnostico do problema, identificamos corretamente o problema/ desafio;
  • Busca e analise de alternativas:Agora que já conhecemos o problema vamos buscar as melhoras alternativas e soluções para resolvermos o mesmo, neste momento a técnica do “brainstorming”;
  • Escolha de alternativa (decisão):Após conseguir inúmeras idéias e soluções selecionamos pelo menos as duas melhores, isso por que, sempre temos que ter o plano “B” pronto para emergências;
  • Implementação da decisão (plano de ação): Em posse das soluções partimos para a implementação da melhor decisão, muitas vezes isso não é feito ao torto e direito, primeiro elaboramos um plano de ação bem pensado detalhado e coerente para podermos colocar em pratica a solução e não causarmos maiores danos tentando resolver um problema.
  • Avaliação dos resultados:E finalmente vamos avaliar o resultado como diz a celebre frase “Não se pode gerenciar o que não pode ser medido”, preciso saber qual foi a eficácia da solução e se realmente é a solução definitiva.
Mas para poder utilizarmos forma coerente, produtiva, eficaz e objetiva esses passos são necessários que a pessoa que vá tomar as decisões tenha Capacidade de julgamento, Criatividade, Analise quantitativa e Experiência (a experiência não precisa necessariamente ser voltada ao fato em questão, mas experiência de vidas que são sempre resgatadas e utilizadas para “prever” as melhores soluções para situações semelhantes a atual) como características e competências latentes em seu perfil profissional/pessoal.

Também é necessário sabermos que as próprias decisões têm sua classificação e após uma pesquisa nas fontes de informações que atualmente (literatura e internet) cheguei aos seguintes tipos de decisão:
  • Decisão programada:É caracterizada pelas rotinas, para as quais é possível estabelecer um procedimento padrão para ser acionado cada vez que ocorra sua necessidade. São decisões permanentes e caracterizam-se por situações bem definidas, repetitivas e rotineiras para as quais existem informações adequadas e geralmente servem como guias de atividades administrativas, tais como objetivos, desafios, metas, políticas e procedimentos.
  • Decisão não programada:É a não estruturada e caracteriza basicamente, pela novidade, isso porque não é possível estruturar o método padrão para serem acionadas dadas a inexistência de referencias precedentes, ou então porque o problema a ser resolvido, devido a sua estrutura, é ambíguo e complexo, ou ainda porque é importante que sua solução implique a adoção de medidas especificas. Normalmente estão inseridas num contexto de ambiente dinâmico, que se modifica rapidamente com o decorrer do tempo.
O que temos que tem em mente também são os fatores que influenciam no processo decisório que sempre devem ser mensurados e levados em consideração, são fatores como Informação, experiência empírica, grau de risco, recursos disponíveis (financeiro, humanos, tecnológicos entre outros), ambiente (interno/externo), criatividade, ética entre outros fatores, tendo ciência e entendimento desses fatores podemos “prever” ou conhecer os impactos relevantes ou não para decisão que for tomada como por exemplo: congelamento de pagamentos, corte no quadro funcional, encerramento de atividades em uma unidade produtiva/administrativa entre tantos impactos possíveis e suas conseqüências podem ser de curto ou longo prazo, imediatas ou combinação de todas como um impacto multidimensional.

Como podemos constatar tomar decisões por um lado é apenas pensar se ao se levantar pela manha vai vestir uma roupa com tons azuis ou verdes, mas também pode ser se fecha ou não um contrato no valor de milhões de Euros, e arcar com as conseqüências contratuais, como já foi mencionado no inicio do deste texto todos os dias e a todos os momentos tomamos decisões, mas para aquelas para o âmbito empresarial podemos contar com algumas ferramentas de certa forma simples mas muito eficazes para nos ajudar a tomarmos decisões tais como regressão linear, arvore de decisão e soluções como SAD (Sistema de Apoio a Decisão) e SSE (Sistema de suporte Executivo). Mas temos que sempre buscamos aprender e nos desenvolver como as experiências das pessoas que consideremos como referencias profissionais e pessoais e também com nossas próprias experiências, mas é claro a decisão é apenas sua.

Fonte: Artigonal

(Matéria extraída do blog: http://oficinaderh.blogspot.com.br)

Jejum (Pão Diário 26/4/12)

Leitura Bíblica: Mateus 6.16-18
E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 



Versículo em destaque:
"Quando vocês jejuaram no quinto e no sétimo meses durante os últimos setenta anos, foi de fato para mim que jejuaram?" (Zc 7.5)

Mensagem do dia
Provavelmente você já ficou sem comer devido a um exame clínico ou por alguma situação inesperada. A sensação não é boa e o corpo reage com tonturas, dor de cabeça e estômago "roncando". Muitos também jejuam como exercício religioso, mas no texto de hoje vemos que jejuar pode não ter significado para Deus se for com hipocrisia - assim como ajudar quem precisa ou orar, citados no início do capítulo. Estas práticas cristãs, essencialmente boas, podem também destinar-se apenas para mostrar aos outros o quanto se é "espiritual". Era assim que os fariseus agiam: jejuavam duas vezes por semana e mostravam-se abatidos e desarrumados. Como no versículo em destaque, suas práticas religiosas eram para eles mesmos, não para Deus. Um teatro!

Porém, diante de Deus percebemos quem realmente somos e também o que nos controla. Qualquer orgulho espiritual acaba quando percebemos o quanto dependemos do que é material e que satisfaça nossos apetites, quando deveríamos sempre buscar agradar a Deus. Por isso, o jejum é uma disciplina espiritual que desenvolve o domínio próprio e nos aproxima do Senhor que nos sustenta.

O jejum que agrada a Deus não é apenas abstinência de alimentos, mas um tempo dedicado à oração. É humilhar-se diante de Deus em arrependimento ou para interceder por algo especial, lembrando que nada que fizermos leva Deus a agir do modo que desejamos. Percebemos o quanto o alimento faz falta e como deveríamos depender mais do Senhor. Carlos Queiroz afirmou: "Não podemos viver só de pão, tanto quanto não podemos viver só de oração; todavia, não podemos viver sem pão, na mesma proporção em que não podemos viver sem oração". Como seria bom se tivéssemos tanta fome de Deus como pela comida! Buscaríamos o Senhor não por hábito, mas por necessidade! Não apenas nos momentos difíceis, mas sempre!

(texto de VWR)

25 de abril de 2012

A armadilha da acomodação


O Brasil vem conquistando avanços importantes em vários campos, em especial no econômico-social, o que tem nos propiciado maior autonomia das políticas econômicas para enfrentar as adversidades do ambiente externo.
O sucesso tem se traduzido em um nível elevado de aprovação do governo, o que mostra que a sociedade reconhece os progressos. O governo da presidente Dilma Rousseff vem consolidando importantes conquistas que se viabilizaram especialmente ao longo dos últimos dois decênios. O controle da inflação, mais recentemente acompanhado de um maior crescimento do nível de atividades, vem refletindo na melhora do emprego, com auxilio das políticas sociais, o que tem gerado distribuição de renda e minimizado a nossa ainda elevada desigualdade.
No entanto, o principal risco que enfrentamos, ao contrário do passado recente, não advém dos fatores externos, mas de caráter interno, que é o risco da acomodação. A conjugação de fatores, econômicos, políticos, sociais, etc, tende a levar-nos a um sentimento de acomodação geral e a não realizar as transformações necessárias. Aqui há um claro conflito, entre o conforto do presente e a sustentabilidade futura. Não se trata de escolhas excludentes entre si, mas de ações complementares. Com habilidade e competência, é plenamente possível preservar os ganhos correntes, porém sem comprometer o futuro.
A principal contradição em jogo é que nos tornamos um mercado relevante, a sexta maior economia mundial, pelo critério do Produto Interno Bruto (PIB), e posições ainda mais relevantes no tocante a mercados específicos, como o automobilístico (4º mundial) e outros. Porem, não estamos aproveitando a potencialidade desse imenso mercado de consumo para viabilizar a ampliação da produção doméstica, a geração de centros de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia, o que nos propiciaria empregos e renda de melhor qualidade e sofisticação e maior sustentabilidade das contas externas.
Dadas as condições adversas de competitividade sistêmica, estamos perdendo substância em elos importantes da cadeia produtiva. A conseqüência é um aumento rápido das importações, que substituem a produção local. Trata-se de um processo silencioso e nem sempre perceptível de desindustrialização. Apesar do avanço do PIB de mais de 10%, nos últimos três anos, a produção industrial permaneceu estagnada no acumulado do período e o déficit comercial de produtos industrializados deve ultrapassar os US$ 100 bilhões este ano.
Parece uma grande contradição, pois acaba de ser anunciado que o Brasil recebeu um volume recorde de investimentos diretos estrangeiros no ano passado e se mantém dentre aqueles que mais são alvo das grandes empresas em pesquisas recentes.
A questão é que nem sempre o investidor que vem de fora atende aos interesses de localização e inovação. Muitas vezes apenas reproduz o padrão vigente de baixo conteúdo local. Parcela substancial do investimento externo é voltado para projetos associados a exploração de recursos naturais, que são finitos e agregam pouco valor.
A industrialização representou o grande salto no século passado e um fator preponderante que propiciou-nos chegar aonde chegamos no panorama mundial. Falta-nos um novo impulso para criar a indústria do século 21, que preserve os segmentos nos quais já temos tecnologia e know how e outros, novos, os quais ainda não dominamos.É preciso avançar em uma agenda que contemple questões mais abrangentes e de interesse geral. Trata-se de um equívoco, no caso do debate da desindustrialização, encarar o problema como algo setorial, ou uma demanda corporativa. Não há antecedentes na história econômica mundial de países com as nossas características e que tenham alcançado níveis avançados de desenvolvimento sem o apoio de uma indústria competitiva.
É isso que deve nortear nossas ações, envolvendo as políticas públicas, o setor privado, a área acadêmica e os institutos de pesquisa, em um esforço conjunto e inovador. É também o que deve nortear o nosso relacionamento externo, no que se refere a acordos com os países e o nosso padrão de comércio. É também muito importante, atentarmos para a característica do investimento que mais nos interessa, que é aquele que venha complementar as nossas cadeias produtivas, agregar valor e gerar novas competências. Precisamos compensar o ônus da remuneração ao investimento externo, que no ano passado representou uma despesa de US$ 40 bilhões, com exportações e outras receitas que garantam o equilíbrio intertemporal do balanço de pagamentos.
Para isso, temos que sair do conforto de os outros nos descobrirem e nos elegerem como suas prioridades para atender às estratégias, mas atrair o investimento que viabilize nossas prioridades e interesses. Carecemos de um projeto mais amplo e ambicioso, que combine a expansão do mercado com aumento do valor agregado local e das inovações: um grande salto de desenvolvimento, sob pena de abrirmos mão de garantir a sustentabilidade futura.
Por Antonio Corrêa de Lacerda: economista, mestre e doutor em economia, professor-doutor do departamento de Economia e do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política, da PUC-SP, autor, entre outros livros, de “Globalização e Investimento Estrangeiro no Brasil” (Saraiva). Foi presidente do Cofecon e da SOBEET. Fonte: Terra.

A vinha do Senhor (Pão Diário 25/4/12)

Leitura Bíblica: Isaías 5.1-7
Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil.
E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.
Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor. 



Versículo em destaque:
"Ele esperava que desse uvas boas, mas só deu uvas azedas." (Is 5.2)


Mensagem do dia
No texto de hoje verificamos que o dono da vinha preparou o terreno num local muito fértil, retirou do solo tudo o que podia prejudicar o desenvolvimento de sua plantação e usou mudas das melhores videiras. Preparou até um local para espremer os frutos, esperando colher boas uvas. Contudo, sua decepção foi grande: a vinha deu uvas azedas, imprestáveis.


Neste cântico, Deus usou a figura de uma vinha para descrever o povo de Israel e Judá. Os israelitas eram provenientes das melhores "videiras", pois descendiam de Abraão, Isaque e Jacó, pessoas que tiveram experiências marcantes com Deus. Além disso, o local onde foram "plantados" foi preparado com a expulsão de seus antigos moradores. O que Deus queria era que a sua "vinha" produzisse bons frutos, mas o problema foi que encontrou frutos, mas o problema foi que encontrou frutos indesejáveis. Por isso, Deus lançou uma sentença de juízo sobre aquele povo.


Paralelamente a isso, o Senhor Jesus Cristo diz com respeito aos cristãos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda" (Jo 15.1-2). Assim sendo, o nosso Deus espera que cada um de seus filhos produza bons frutos, como justiça e retidão. Para que isso aconteça, precisamos estar ligados à videira, que é Jesus Cristo: "Vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim". Se não produzirmos bons frutos, corremos o mesmo risco da vinha retratada pelo profeta Isaías.


Portanto, se realmente quisermos dar frutos que glorifiquem a Deus, a condição primordial consiste em permanecer ligado a Jesus Cristo. Receberemos dele toda vitalidade para que os frutos de Deus em nós sejam constantes e abundantes.


(texto de MM)

23 de abril de 2012

Quem tem chefe é índio


Na carreira profissional são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o indivíduo ser um “poço de sabedoria” ou o portador de um belo currículo, se não “fazer gol”. Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.

É o que você faz que diz quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com a oportunidade. Infelizmente para muitos, “a vida é como uma cebola que se descasca chorando” – passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta de oportunidades.
Pressionadas pela necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas habilidades e que saibam distinguir muito bem ­– produção de produtividade e eficiência de eficácia.
A criatividade e o talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.
Diante das novas exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais. As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.
Neste contexto, cada vez mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as ferramentas da mudança. Delegam e acompanham. Aceitam o desafio de formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.
Depois da queda do Muro de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora “quem tem chefe é índio”, bem-vindo ao novo mundo do empowerment. ‘Adeus’ à era industrial em que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. “Tchau” à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e a vez dos intra-empreendedores. “Bye-bye” para a dependência ou a independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser líder em sua função.

Como nós (Pão Diário 23/4/12)

Leitura Bíblica: Hebreus 2.10-18;4.14-16
Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. 


Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. 



Versículo em destaque:
Como nós, [Jesus] passou por todo tipo de tentação, porém sem pecado." (Hb 4.15)

Mensagem do dia
Muitos creem em deuses impessoais, que permanecem em seu trono enquanto as pessoas sofrem. De acordo com seus caprichos, interferem no mundo - mas quase sempre estão distantes demais das pessoas. Por isso, para muitos é difícil acreditar que o Filho de Deus deixou sua glória para tornar-se humano. Para eles, um deus não faria isso!

Somente um Deus que se importa conosco permitiria tamanha humilhação. Ele nos ama tanto que enviou seu único filho para nos libertar do medo da morte. Estávamos escravizados pela tendência ao mal e ele trouxe uma nova opção - uma vida transformada e baseada no amor, que não termina com a morte, mas continua na eternidade. O Deus verdadeiro não está distante: ele se deixou tocar em Jesus. Mostrou-se nele, ensinando pela vida do Filho como ele deseja que vivamos. Hoje, por meio de Cristo, podemos nos aproximar do Pai - e para isso não precisamos fazer um sacrifício, boas obras ou estudar teologia. Podemos buscá-lo e conversar com ele, desenvolvendo um relacionamento inimaginável para aqueles que adoram outros deuses.

Deus não ficou isolado no céu, ele veio até nós para nos trazer para perto. "Vestiu-se" de carne e osso e experimentou tudo o que um ser humano vive: sofrimentos, tentações, emoções, necessidades. Por isso, ele nos ajuda quando passamos por situações assim. Mesmo que ninguém mais compreenda o que sinto, ele entende! Isso é possível porque ele se colocou em nosso lugar e experimentou o que é ser humano.

Diante disso, temos de nos apegar com firmeza à fé cristã. Ela é diferente de todas as outras crenças. Como não crer num Deus que não ficou alheio às suas criaturas, mas por amor enviou seu Filho, para que vivesse como nós e nos libertasse da escravidão do mal? Como não buscar esse Deus amoroso e desejar viver ao seu lado eternamente? Então, creia e entregue sua vida a ele!

(texto de VWR)

22 de abril de 2012

Tiradentes (Pão Diário 21/4/12)

Leitura Bíblica: João 8.31-36

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. 



Versículo em destaque:
"Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres" (Jo 8.36)

Mensagem do dia
Em 1789, alguns membros da elite mineira reuniram-se com o objetivo de conspirar contra a metrópole, Portugal, cuja política os prejudicava. Eles desejavam acabar com a exploração e sonhavam com a liberdade 0 o fim da dependência da metrópole. Como a Coroa Portuguesa não admitia oposição a seu poder, a conspiração acabou mal. Os inconfidentes foram traídos por dois deles, que não queriam correr riscos e preferiram o perdão de suas dívidas. Os líderes foram deportados e um homem, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, foi enforcado e esquartejado em 1792, para que sua morte servisse de exemplo. Ele e sua família foram considerados infames e sua casa foi destruída. Interessante que ele foi o único que não negou a participação na Inconfidência Mineira. Este evento foi um dos precursores da ideia de independência do Brasil, que ocorreu trinta anos depois. Alguém teve de morrer - Tiradentes, no caso - para que tivéssemos liberdade.

Isto faz lembrar outra morte e outra escravidão. Desde Adão, o homem é escravo do pecado: por ele dominado e sem conseguir escapar por si só. Esta escravidão o prejudica, atormenta, torna sua vida sem sentindo. É uma espécie de dependência, e parece não haver saída. Mas há: alguém morreu para libertá-lo. Na cruz, Jesus efetuou a libertação desta escravidão. Com isto, o homem pode escolher não pecar. Também houve um traidor, mas isso fazia parte do plano divino.

É claro que não podemos comparar Tiradentes a Jesus, até por que o Filho de Deus não permaneceu morto - ressuscitou e está vivo! Porém, há algo parecido neste dois eventos históricos: a relação entre a morte e a liberdade. Cristo morreu naquela cruz para que você fosse liberto da escravidão ao pecado - mas você precisa fazer esta escolha. Então, creia nisso, entregue sua vida a Deus e experimente a verdadeira liberdade vivendo segundo os padrões divinos.

(texto de VWR)


20 de abril de 2012

Faltam engenheiros ou formação adequada?


“Descobrimos, num histórico de duas décadas, que os nossos engenheiros considerados bons já vieram da faculdade com as unhas sujas de graxa.”
O Brasil retoma sua verve desenvolvimentista e descobre a restrição da mão de obra capacitada. O assunto emociona e aguça discussões dentro e entre os principais protagonistas do tema. Vêm a público sinais de um sincero esforço de indicar causas e soluções. Um país da nossa complexidade merece essa profusão de análises e esforços. Talvez nos falte focar mais o problema, do que defender as instituições através dos seus esforços isoladamente.
engenhariaO Brasil já viveu ciclos de desenvolvimento extraordinários sem que se tenha esbarrado na falta de engenheiros. A economia era muito menor, também era menor a velocidade dos projetos, as exigências do contexto social e, os recursos, proporcionalmente aos fatores citados, eram muito maiores. Os recursos tempo e dinheiro acomodavam equipes maiores, menor produtividade individual. As ferramentas de engenharia e tecnológicas eram mais simples. O número de posições burocráticas também era maior e acomodava diplomados não vocacionados. Distorciam-se indicadores de desemprego de engenheiros e também do número de engenheiros nos projetos.
Nossos jovens técnicos, em geral, saem dos cursos sem a contextualização dos conhecimentos que receberam. Não tiveram chance de se desenvolver na aplicação e na liderança do conhecimento que os capacita. As solicitações de um projeto em equipe, com resultados, medidas dedesempenho, orçamentos e exposição a tecnologias e práticas, não são vivenciadas por vastíssima maioria dos cerca de 30 mil diplomados anualmente. As empresas e os projetos já não têm recursos para desenvolver e testar a vocação dos diplomados. Como diz Mauro Simões engenheiro da MAN Latin América no depoimento acima “os engenheiros que se destacam já vêm da faculdade com graxa nas unhas”. Um formado deve chegar ao mercado de trabalho marcado por graxa, cimento, choque elétrico, chip, software, aeromodelo, robôs, biocombustível e outras bagagens.
As competições de engenharia prestam um enorme serviço na formação de engenheiros. São projetos de robôs, veículos elétricos, a gasolina, híbridos, aeromodelos e outros. Nesses trabalhos em equipe vemos ‘feras’ de escolas brasileiras participando aqui e fora do País. Chegarão ao mercado em melhor condição de prestar serviços à sociedade. Destaco um caso de sucesso com abrangência nacional e internacional, as competições estudantis da SAE BRASIL. São centenas de estudantes de engenharia, de dezenas de escolas, de diversas regiões do Brasil e do Exterior, que competem nos projetos do Baja, do AeroDesign e do Fórmula SAE. Tal prática, entretanto, ainda não é sistêmica nas engenharias nem reconhecida formalmente como curricular para a formação de engenheiros.
Para finalizar comento que, igualmente, falta a aplicação de práticas que propiciem identificar a vocação para as áreas técnicas, já no ensino médio e antes dele. Lembre-se que formar um engenheiro é um processo de uns 17 anos de vida estudantil. Para variar estamos atrasados, mas não desesperançados.
Por José Luiz Albertin – Diretor de Educação da SAE BRASIL

16 de abril de 2012

Logística Reversa (Logística)


Cada vez mais, a logística, como um todo, é peça fundamental em todas as etapas de um negócio – seja ele público ou privado. Se uma organização não a levar em conta, certamente perderá mercado. Na maioria das vezes, diferenças pequenas de valores aliadas a prazos de recebimento um pouco mais reduzidos fazem a grande diferença na forte concorrência. E sem o cálculo logístico não há como conseguir tais vantagens competitivas.
logística reversaEm decorrência da relevância crescente da logística, surge um tema cada vez mais importante e, até, imprescindível, que a logística reversa. Ela também deve ser dimensionada desde a concepção do projeto pois influencia significativamente toda a cadeia econômica.
Em linhas gerais e de forma simplista, a logística reversa diz respeito a devolução de mercadorias. Ou seja, quando elas retornam do cliente final ao distribuidor ou indústria. Fundamentalmente, ela é aplicada em dois casos:
1) Produtos novos que não vieram de acordo com as especificações do cliente ou, até, que não caíram no seu gosto e, portanto, devem ser trocados ou devolvidos;
2) Mercadorias que já esgotaram a sua vida útil e precisam de uma destinação segura, correta e de forma sustentável.
Apesar do tema ser atual, é importante lembrarmos de quando, antes da embalagem descartável, trazíamos aos supermercados os vasilhames de vidro de bebidas para serem recicladas. Isto era logística reversa. Apesar de ser aplicada naquela época, seus conceitos, somente há pouco tempo, ganharam força.
Atualmente, com a forte preocupação que todos temos para a preservação de nosso planeta, a questão da reciclagem é vital. E ela faz parte do item 2 citado acima. Ou seja, os produtos que já estão obsoletos, sem condição de uso, devem ser transformados para que não precisemos utilizar recursos da natureza e, consequentemente, deixar o nosso planeta sustentável.

Muitas empresas ainda não se atentaram a este crucial ponto. As que se preocupam lucram em vários setores: valorização da reputação e imagem, fidelização da clientela, auto-sustentabilidade, economia e descoberta de novos nichos de mercado, entre outros fatores de relevo. Nos EUA, por exemplo, de acordo com o Reverse Logistics Association, são gastos mais de US$ 750,00 bilhões com a logística reversa. Porém, estes números não devem ser analisados como gastos e sim como investimentos, já que a economia gerada pela prática desta modalidade logística é muito grande – tanto em termos financeiros como em qualidade de vida.
A bem humorada expressão que relaciona lixo e luxo está cada vez mais correta. O lixo, com a reciclagem, pode transformar-se em produtos interessantes e rentáveis, sem esgotar os recursos naturais. Baterias de telefones celulares e pilhas, por exemplo, hoje, quando reciclados, podem se converter, entre outros, em tinta para pintura.
Muitas empresas, conscientes da fundamental importância da logística reversa, diminuíram o tamanho das embalagens de seus produtos – com o mesmo conteúdo – para, além de utilizar a logística de entrega com menor custo, poder, no caso da utilização da logística reversa, reduzir despesa e gerar menos lixo.
A logística reversa de embalagens deve ser destacada por sua importância. Com o atendimento a rincões cada vez mais distantes, os custos de transporte podem sofrer aumento pelo fato de os veículos retornarem com as embalagens vazias. Além disso, o transporte do que até então era considerado lixo é um custo considerável enquanto este mesmo material pode gerar lucro ao se transformar em matéria-prima. Para que isto não ocorra, algumas medidas são essenciais. Por exemplo:
- utilização de materiais recicláveis;
- reutilização de embalagens;
- adoção de sistemas de recuperação;
- redução de resíduos na origem;
- reciclagem.
Em relação à reciclagem de embalagens, empresas atentas à gestão ambiental e incentivadas pelas normas da ISO 14.000 começaram a reciclar caixas de papelão, garrafas plásticas e latas de alumínio, entre outros itens, que agora não são mais tratados como lixo e sim como matéria-prima. Além disso, o departamento de design de embalagens entra em ação para que possa redesenhá-las, diminuindo-as (porém mantendo a capacidade de acomodar o mesmo conteúdo) e aumentando o espaço para transportar quantidade maior de mercadorias, além de serem mais atrativas ao cliente. Estes pontos são fundamentais para todo o processo de logística, logística reversa e de conquista de mercado, através de preço, respeito a prazos e qualidade.
Devemos chamar atenção também para que a logística reversa seja previamente delineada desde a concepção do produto. Se isto não ocorrer, em vez de ser um facilitador, ela poderá ser um transtorno – única e exclusivamente pela falta de planejamento. Como consequência desta falha, poderemos ter, entre outros: duplicidade em armazenagem, separação, conferência e distribuição.
Outra analogia à qual podemos nos basear é na questão da energia. Sabemos que ela se transforma continuamente: uma hora é térmica; outra, potencial; passando por elétrica, cinética, entre outras. Claro, há pequena dissipação, mas ela se transforma. Por que então não utilizamos este precioso conceito para, cada um de nós, termos em mente que os materiais podem ser transformados para o nosso bem e de nossas futuras gerações, assim como a energia?
No Brasil, infelizmente, não existe ainda legislação inerente à questão, pois não é encarado por boa parte das empresas como um “processo fundamental”. Algumas resoluções obrigam, por exemplo, fabricantes e importadores de pneus a darem destinação final a seus produtos que não servem mais. Não obstante, a conscientização está crescendo muito tanto no mercado corporativo, em todos os níveis de governo e junto à sociedade.
Na prática, a partir do momento em que qualquer empresa recebe um produto de volta, está praticando a logística reversa. Porém, ao não dar importância, ao não ter um departamento específico para tal, perde, e muito, tanto financeiramente, como em imagem. É imprescindível que haja uma mais abrangente conscientização junto à cadeia produtiva e população. E de forma urgente!
Portanto, a dica é: fiquem atentos à questão pois a logística reversa é a “bola da vez” já que faz, realmente, a (boa) diferença.
Por Rodrigo Otaviano Vilaça – Presidente da Aslog – Associação Brasileira de Logística

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