31 de julho de 2011

Aparência (Pão Diário - 30/07/11)

Leitura Bíblica: Mateus 23.23-28
"Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós." (Pv 27.19)

Em uma tribo africana existe um provérbio de apenas duas palavras: "Aananken amman". Segundo um missionário que trabalhou naquele local, ele significa: " Não julgue a sabedoria de um homem pelos seus cabelos brancos, mas pela verdade de suas palavras". É interessante como duas palavras podem conter uma frase tão grande e uma importante verdade. Não podemos mesmo dar crédito a alguém apenas pela sua aparência.

Os fariseus eram respeitados como pessoas consagradas a Deus, pois cumpriam suas obrigações: ajudavam os pobres, faziam jejuns, davam o dízimo. Eram bonitos por fora, mas por dentro estavam cheios de todo tipo de impureza. O coração deles estava tomado de maldade e arrogância. Jesus disse: "Vocês coam um mosquito e engolem um camelo", ou seja, cuidavam em cumprir os pequenos detalhes da Lei, mas não se importanvam ao cometer grandes maldades, negligenciando os mandamentos mais importantes.

Este é um perigo que todos nós corremos. Podemos ser diligentes em fazer alguma coisa com a maior perfeição e ao mesmo tempo esquecer outras muito importantes, como a justiça, a necessidade de ser fiel a Deus e a prática da misericórdia para com o próximo.

Jesus também disse aos fariseus: "Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça". Como eles, também podemos ter um cuidado maior com a aparência, esquecend nosso verdadeiro interior. O ensinamento de Jesus é que a limpeza deve começar por dentro, na mente. Se estivermos puros internamente, nossa aparência externa vai refletir isso e terá uma beleza real. É o cuidado com o nosso mundo interior que nos faz realmente sábios, pois nossa boca fala a verdade e promove a paz. É um remédio que faz até nosso corpo se tornar mais saudável: "Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida (Pv 4.23)".

(texto de Hebert dos Santos Gonçalves, Ceres, GO. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

28 de julho de 2011

Meus Salvadores (Pão Diário - 29/07/11)

Leitura Bíblica: Filipenses 1.12-21
"Jesus é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus." (Hb 7.25a)

No púlpito de uma igreja evangélica no interior de Pernambuco lê-se a seguinte inscrição: "Aqui dormem os restos mortais de Né Vilela", um cristão escreveu ali no século XIX, em meio às terríveis perseguições aos que seguiam Jesus Cristo. Ele acompanhava o generoso médico George Butler, missionário e pregador do Evangelho. Sua histório está registrada no livro A Bíblia e o bisturi, de Edijéce M. Ferreira, pregador e professor.

Desafiando os opositores ao evangelho, Butler pregava numa noite ao ar livre. Né Vilela avistou um pistoleiro apontando sua arma para o pregador, que anunciava Cristo como Salvador aos pecadores presentes. Percebendo a morte certa do amigo, Né Vilela saltou e posicionou-se à frente do pregador, sendo morto em seu lugar. O médico ainda tentou reanimá-lo, mas sem sucesso. Então, voltou-se para as pessoas que tinham acompanhado tudo e afirmou: "Agora dois morreram por mim - Jesus Cristo, o meu salvador, e Né Vilela, meu defensor. Aquele que quiser seguir a Cristo, perde sua vida terrana para ganhá-la no céu".

No texto de hoje, Paulo considera um privilégio morrer por Cristo para viver com ele eternamente. Como ele desejava, engrandeceu a Cristo em seu corpo, tanto em vida como por sua morte. Além dele, muitos outros cristãos morreram como mártieres - como Né Vilela, que preferiu entregar sua vida para que o envangelho continuasse a ser pregado no nordeste brasileiro por aquele médico. Mas, mesmo que alguém dê sua vida por nós, isso não resolve nosso problema de relacionamento com Deus. Para isso, a morte de Cristo foi suficiente e definitiva. Nenhum ser humano necessita de "dois salvadores", mas de um único Salvador - Jesus, que transforma totalmente a vida de qualquer pessoa e a prepara para ser feliz agora e sempre.

(Texto de Eliezer de Araújo, Feira de Santana, BA. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

Três Peneiras - Sócrates

AS TRÊS PENEIRAS
        Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.

        Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:

        - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?

        - Três peneiras?  - indagou o rapaz.

        - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar?  Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
        Arremata Sócrates:
        - Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

O que é Logística?

Texto de Vera Bussinger

A LOGÍSTICA existe desde os tempos mais antigos. Na preparação das guerras, líderes militares desde os tempos bíblicos, já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e nem sempre ocorriam próximo de onde estavam as pessoas. Por isso, eram necessários grandes deslocamentos de um lugar para outro, além de exigir que as tropas carregassem tudo o que iriam necessitar. Para fazer chegar carros de guerra, grandes grupos de soldados e transportar armamentos pesados aos locais de combate, era necessária uma ORGANIZAÇÃO LOGÍSTICA das mais fantásticas. Envolvia a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a distribuição de alimentos, munição e armas, entre outras atividades. Durante muitos séculos, a Logística esteve associada apenas à atividade militar. Por ocasião da Segunda Guerra Mundial, contando com uma tecnologia mais avançada, a logística acabou por abranger outros ramos da administração militar. Assim, a ela foram incorporados os civis, transferindo a eles os conhecimentos e a experiência militar. Podemos dizer que a logística trata do planejamento, organização, controle e realização de outras tarefas associadas à armazenagem, transporte e distribuição de bens e serviços.

Exemplo de Logística

A indústria japonesa produz eletro-eletrônicos competitivos e, por isso, consumidos no Mundo todo. Para conseguir estes resultados, foi preciso projetar e desenvolver o produto adequado, armazená-lo corretamente, controlar os estoques, transportar, distribuir e oferecer assistência técnica de acordo com o desejado por seus consumidores. Esse exemplo nos mostra que, ainda que os locais onde os produtos são manufaturados estejam distantes de onde serão consumidos, é possível, através da logística, atender satisfatoriamente aos consumidores. No Brasil, os alimentos são transportados das zonas rurais até os centros urbanos. E, as mercadorias produzidas nas grandes cidades são levadas até o campo, em geral percorrendo grandes distâncias. Por ser capaz de promover essa integração, é que o transporte é a atividade logística mais importante. Transportar mercadorias garantindo a integridade da carga, no prazo combinado e a baixo custo exige o que se chama "logística de transporte".

Pintinhos (Pão Diário - 28/07/11)

Leitura Bíblica: Mateus 23.37-39
"Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados." (1Pe 2.24)

Quando eu era criança, participava do culto infantil na minha comunidade. Uma história me marcou de maneira especial. Ela falava a respeito a uma galinha que estava com os seus pintinhos numa mata com muitas folhas secas. Uma pessoa passou por aquele lugar e colocou fogo em algumas folhas. As chamas logo se espalharam e incendiaram tudo. A galinha, muito assustada, quis guiar seus filhotes para um lugar seguro, mas pelo fato de eles serem muito pequenos não conseguiram seguir sua mãe. A galinha, vendo-se cercada pelo fogo, reuniu todos os seus filhotes debaixo das suas asas enquanto o fogo tomava conta do ambiente.

Pouco tempo depois passou alguém por aquele lugar e viu aquela cena estranha, uma galinha morta queimada pelo fogo. Sua surpresa foi muito grande que ao ver que debaixo dela estavam diversos pintinhos que não haviam sofrido queimadura alguma.

Não sei se esta história é real. Contudo, ela nos serve de ilustração para aquilo que Jesus Cristo fez por mim e por você, quando na cruz morreu pelos nossos pecados. Jesus morreu a nossa morte para que nós pudéssemos ter vida plena (Jo 10.10).

O que vamos fazer com a vida que Cristo conquistou para nós é decisão nossa. Conforme vimos na leitura de hoje, é possível rejeitar aquilo que Jesus Cristo nos oferece. Mas como é feliz aquele que consegue enxergar o grande amor de Jesus e corre para debaixo das suas "asas". Como você tem se posicionado diante do amor de Jesus? Lembre-se: "Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4.12)

(texto de Marcos Passig, Palmitos, SC. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

27 de julho de 2011

Reconstrução (Pão Diário - 27/07/11)

Leitura Bíblica: Neemias 1.1-11
"Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la (Ne 2.5)

Colocar a vida no rumo certo nem sempre é fácil. Muitos se perdem tentando um caminho. Alguns aplicam seus próprios planos, ideias ou percepções. Quando suas tentativas não dão certo, as pessoas que estão ao seu redor podem também ser atingidas. Muitos sofrem até entender que Deus é o único que pode restaurar vidas.

O Senhor convocou Neemias para o trabalho de reconstrução dos muros de Jerusalém. A "cidade da paz" precisava retornar à vida, e esta era uma tarefa que deveria ser feita por um homem simples por ser do povo, mas especial por ter um coração disposto a obedecer ao Senhor. Assim como Moisés no Egito, Neemias ocupava uma posição privilegiada na corte persa - como copeiro do rei, tinha acesso constante a ele. Mas tal conforto e segurança não o impediram de chorar por sua terra, que muito sofreu com a destruição causada pelo exército de Nabucodonosor. Neemias, triste e abatido, lamentou-se por muitos dias, buscando a Deus em oração.

Perceba que ele não apenas chorou, também agiu. Entendeu que Deus o havia convocado para um trabalho excelente em meio ao caos. Partir para Jerusalém era colocar-se no centro da crise, deixando seu emprego estável para atuar na difícil tarefa de reconstruir as fortalezas da cidade. Por que alguém em sã consciência faria isso?

Porque compreendeu sua tarefa: reerguer!!

Neemias clamou a Deus pedindo que o rei da Pérsia lhe desse ouvido. Deus atendeu ao seu pedido e ele pôde realizar sua tarefa.

Hoje Deus quer reconstruir não uma cidade, mas a vida de muitas pessoas. Para isso, convoca seus filhos para participar de sua obra anunciando o único caminho para a vida eterna, Jesus, e conduzindo muitos para o seu Reino de Paz.

(texto de Cleison Mlanarczyki, Ijuí, RS. Extraído do Livro Pão Diário num 14)

26 de julho de 2011

Ajuda em Oração (Pão Diário 26/07/11)

Leitura Bíblica: Daniel 2.14-23
"Pediu que rogassem ao Dues dos céus que tivesse misericórdia acerca desse mistério...." (Dn 2.18a)

Era uma situação muito grave que Daniel e seus três amigos estavam enfrentando. Eles iriam ser mortos sem saber por que e sem terem culpa. O rei Nabucodonosor teve sonhos que o deixaram preocupado. Mandou então chamar os sábios, os adivinhos, os feiticeiros e os atrólogos de seu reino para lhe dizerem o que seus sonhos significavam. E é claro que não conseguiram interpretá-los, pois nem conseguiram revelar ao rei o que ele havia sonhado - e ainda disseram que na terra não haveria ninguém capaz de fazer isto. Por isso Nabucodonosor mandou matá-los, e Daniel e seus amigos também foram buscados para serem mortos, mas nem sabiam o que estava ocorrendo. Quando Daniel soube, foi procurar o rei, pedindo um tempo para buscar a revelação do sonho e interpretá-lo. Foi para casa, pediu ajuda em oração com seus amigos para que pudesse atender ao desejo do rei. A oração deles foi ouvida e eles louvaram a Deus por isso. Quando os homens sem Deus não são capazes, aqueles cuja vida Deus dirige fazem a diferença positiva, principalmente quando em conjunto oram entregando tudo a Deus.

Você tem pedido ajuda a outros para orarem por você e por problemas que você está enfrentando? Por que não? É interessante que algumas pessoas têm medo de pedir a outros cristãos ajuda em oração. Não sei se é porque não querem abrir os seus problemas pessoais, ou por orgulho, ou por quererem se mostrar pessoas sem problemas, ou ainda por não acharem que as orações dos outros têm algum valor. Para mim, qualquer uma dessas ideias acima é ridícula e, diria, até antibíblica, pois a Bíblia nos intrui a orarmos uns pelos outros: até o próprio Senhor Jesus pediu a seus discípulos ajuda em oração.

(texto de Hans Kellert, Curitiba, PR. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

Esperando (Pão Diário - 25/07/11)

Leitura Bíblica: Lamentações 3.22-27
"É bom esperar tranquilo pela salvação do Senhor" (Lm 3.26)


Esperar parece uma impossibilidade para a presente geração. Nesta época de refeições rápidas e da velocidade, tudo se faz com exagerada pressa e segundo a lei do menor esforço. Muitos não têm mais paciência para as grandes delongas.

Contudo, existe também o ditado popular: " A pressa é inimiga da perfeição", e parece que Deus assina embaixo dessa frase, pois desde que prometeu uma descendência a Abraão até que nascesse o seu filho Isaque, passaram-se cerca de vinte e cinto anos, e desde que disse: "Por meio de você todos os povos da terra serão abençoados" (Gn 12.3b) até o cumprimento da vinda do Salvador, passaram-se quase dois mil anos. Moisés era jovem quando sonhou com a libertação do seu povo, mas Deus o fez esperar quarenta anos no deserto, habilitando-o para essa gigantesca façanha. Depois teve que esperar outros quarenta anos, errante pelo deserto, antes de contemplar a terra prometida de Canaã.

De igual modo, muitos que esperaram a promessa de Deus morreram antes mesmo que aquelas promessas se cumprissem. A bíblia diz: "Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido. Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem eles aperfeiçoados" (Hb 11.39,40).

Assim sendo, não desanime se a sua oração não for atendida de imediato. Talvez os caminhos para o trono do seu desejo sejam prisão ou cativeiro; ou diante da sua "terra prometida" se alongue um deserto imenso que você necessite atravessar. Então não perca o ânimo, mas continue firme na sua jornada cristã. Continue crendo, fazendo o que Deus lhe pede e confiando nele, pois a promessa aí está: "Não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos" (Gl 6.9).

Portanto, embora os anos passem por sobre as suas orações, continue esperando, pois o autor da promessa é fiel.

(Texto de Mário Miki, Curitiba, PR. Extraído do Livro Pão Diário núm 14)

23 de julho de 2011

Oração e Ação (Pão Diário - 23/07/11)

Leitura Bíblica: Neemias 4.7-18
Oramos ao nosso Deus e colocamos guardas de dia e de noite para proteger-nos." (Ne 4.9)

Parece piada, mas não é. Quem me contou estava presente. Certa ocasião, o missionário A. Ben Oliver, acompanhado de outros irmãos no trabalho missionário que realizava entre as ilhas no litoral paranaense em torno de Paranaguá, enfrentou uma grande tempestade em um pequeno barco a remo. Em determinado momento, um dos que estavam no barco, assustado com a tempestade, perguntou: Pr. Oliver, não seria melhor pararmos para orar? Ao que ele respondeu com seu característico sotaque americano: Irmão, vamos orando e remando...., orando e remando....., e assim foram até chegar a um lugar seguro. Para alguns esta atitude pode parecer estranha, pois separam oração de ação. Imaginam que agir depois de orar seja falta de fé. Mas não é assim. Como se percebe no texto bíblico base desta meditação, o grande líder Neemias, homem de muita oração e ação, não as separava. Diante das ameaças de seus inimigos, prontos para invadir a cidade fragilizada, com seus muros destruídos, não titubeou: colocou o problema diante de Deus em oração e, ao mesmo tempo, estabeleceu guardas de dia e de noite para a proteção do povo.

Existem ocasiões em que só podemos orar, mas não é bíblico deixar de fazer a nossa parte quando esta é possível. Assim, oremos pelos enfermos, mas também lancemos mão dos remédios e da ajuda médica; oremos por missões, mas também ofertemos e enviemos missionários; oremos pela conversão de nossos queridos, mas, ao mesmo tempo, compartilharemos com eles o Evangelho; oremos pelo pão de cada dia, como o Senhor nos ensinou, mas trabalhemos por ele, como a Bíblia nos ordena. Enfim, se for possível, vamos orar e agir, fazer tudo o que está ao nosso alcance. Lembremos da Bíblia e do exemplo do missionário Oliver. Diante das dificuldades e desafios da vida, sigamos orando e remando, orando e remando, ornado e......

(Texto de Antonio Renato Kunz, Ijuí, RS. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

22 de julho de 2011

O Controller dentro das Organizações


Introdução

 Desde o início do século XX, quando começaram a aparecer os controllers nas organizações americanas, existe interesse em conhecer as atribuições que eles desempenham. De uma função eminentemente contábil, o controller ocupa hoje outras posições, tornando-se um profissional indispensável na gestão empresarial.

Na atual dinâmica da economia global, as empresas são obrigadas a estar sempre em compasso de transição. Nesse cenário, o controller tem papel importante, gerando informações confiáveis e eficazes, supervisionando os setores de contabilidade, finanças, administração, informática e recursos humanos, tomando decisões que envolvem a todos e principalmente atuando constantemente em mudanças (de mercado, tecnologias, sistemas de gestão, etc.), assumindo assim, um papel fundamental dentro das organizações.

A Controladoria é um segmento da Contabilidade, mas também pode ser definida como ramo da Administração, dependendo do enfoque dado pelos gestores e contadores, responsáveis pelo suprimento de informações aos tomadores de decisão. A Controladoria tem como funções principais exercer os controles contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais da instituição. Com sua visão ampla e generalista, o controller influencia e assessora todos os outros departamentos da empresa, onde as informações são geradas e colocadas à disposição dos executivos para a tomada de decisões. Devido a esse fato, ela pode ser dividida didaticamente em Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil, mas na prática profissional isso não é muito comum pois ambas as partes costumam ficar sob a égide de um único gestor (controller ou controlador).

Ainda do ponto de vista contábil, devido a esse relacionamento estreito com a Administração, a Controladoria pode ser considerada como pertencente ao ramo especializado da Contabilidade administrativa.

Resumidamente, podemos destacar que o papel do Controller  tem se expandido de um  Contador voltado para atribuições básicas, para um profissional voltado para gerenciamento com habilidades interpessoais que o qualifica a interagir com outros departamentos, bem como gerenciar atividades de um crescente e bem preparado grupo de colaboradores. Desta forma o papel do moderno Controller requer pelo menos muita experiência em administração e amplo conhecimento contábil.

Este trabalho tem por objetivo analisar as atividades dos controllers para compreender alguns aspectos relativos ao exercício do cargo, tais como, funções desempenhadas, habilidades requeridas e formação acadêmica. Espera-se com os resultados obtidos auxiliar a compreensão das funções do controller e promover a valorização deste profissional tão importante na gestão das organizações.

Contabilidade

Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. O nome deriva do uso das contas contábeis. De acordo com a doutrina oficial brasileira (organizada pelo Conselho Federal de Contabilidade), a contabilidade é uma ciência social, da mesma forma que a Economia e a Administração (esta por vezes considerada um ramo da Sociologia). Mas é comum autores refutarem essa condição científica, colocando-na como técnica ou arte. Nessas acepções alternativas, por exemplo, há quem a defina numa conotação tradicionalmente jurídica, como a arte de organizar os livros comerciais ou de escriturar contas.

Administração

A Administração (do latim: administratione) é o conjunto de atividades voltadas à direção de uma organização utilizando-se de técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma eficaz, com responsabilidade social e ambiental.

A administração é uma ciência exata que exige um profissional altamente afinado com os resultados, capaz de analisar a Contabilidade Gerencial (receitas, despesas e balanço patrimonial), o Cash Flow, vendas e produção. É muito comum as empresa nacionais de médio e pequeno porte acharem que têm controle sobre seus custos.

Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena. A partir desse raciocínio de Lacombe, temos o papel do "Gestor Administrativo" que, com sua capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados. Drucker (1998, p. 2) diz que administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar.

Controladoria

A Controladoria é um segmento da Contabilidade e surgiu para ampliar e disseminar o entendimento do processo de gestão. Essa área identifica a razão de ser de uma organização e quais fatores estão contribuindo, ou não, para a eficiência e eficácia de suas operações, de forma que se assegure a continuidade do negócio pela geração contínua de resultados econômicos favoráveis. O encarregado pela área de Controladoria em uma empresa é chamado de Controller ou Controlador. Tal área é considerada um órgão de staff, ou seja, de assessoria e consultoria, fora da pirâmide hierárquica da organização.

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Surgiu nas grandes organizações norte-americanas, com a finalidade de realizar o controle centralizado de todos os negócios da empresa, envolvendo, inclusive, suas filiais, subsidiárias, divisões etc. Nessa fase, essa função era exercida por profissionais da área financeira ou contabilidade, devido às suas experiências em manipular informações econômico-financeiras, além da ampla visão sistêmica que dispunham da dinâmica empresarial.

Assim, trata-se de um órgão dotado de missão, objetivos e metas para sua própria atuação. A missão da controladoria é otimizar os resultados econômicos da empresa, para garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas.

A Controladoria na sua essência é um modelo de gestão, ou seja gestão de sistemas integrados em toda a organização, que serão monitorados por um controller, desempenhando sua função de maneira muito especial. Dentro do ambiente contábil e financeiro da organização, responsável de organizar e reportar informações relevantes para a tomada de decisão nas organizações.

Para Nakagawa(1993), “O controller acaba tornando-se o responsável pelo projeto e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionaliza o conceito de que a contabilidade, como principal instrumento para demonstrar a quitação de responsabilidades que decorrem da accountability da empresa e seus gestores, é suportada pelas teorias da decisão, mensuração e informação”.

As informações são levadas, ou melhor, gerenciadas pelo setor de Controladoria. O controller, cargo de staff entre gerentes e diretores, possuí a missão de trabalhar todas essas informações geradas pelo setor contábil, e só é possível para o controller ter sucesso nesse apoio a gestão empresarial, se a Contabilidade gerar as informações corretas, no tempo exato para que elas possam acontecer.

A Controladoria é o olho mágico, uma ferramenta que vai tornar disponível ao tomador de decisões as informações necessárias que irão aumentar o controle e o conhecimento do seu business, bem como demonstrar o efeito de cada componente de custo ou receita na análise dos resultados empresariais. A controladoria assume que o processo de gestão ideal deve ser estruturado com base na lógica do processo decisório, contemplando as seguintes etapas: planejamento, execução e controle. Além disso, ser apoiado por sistemas de informações que subsidiem as decisões que se fizerem necessárias em cada uma dessas fases.

O ato de gerir pode ser entendido como um conjunto de atividades capaz de conduzir a organização ao cumprimento da sua missão.

Para Chiavenato, gerir é "interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos".

Controller

O “Controller” é um profissional pago para analisar os números, reunindo todas as informações quantitativas necessárias como, rentabilidade, taxas, investimentos, resgates, despesas, captação, custo, empréstimos, riscos, Cash Flow e etc. Tem pleno conhecimento da vida financeira da empresa. O "Controller" promove o conhecimento do conjunto de todas as variáveis relacionadas ao abrangente campo da controladoria organizacional, consolidando uma visão estratégica e integrada da gestão de finanças e controladoria empresarial, buscando a relação entre os diversos desempenhos da empresa. Ele sabe exatamente tudo o que ocorre na organização.

A Contabilidade como Ferramenta de Controle

A Ciência Contábil, tem por finalidade, assegurar o controle do patrimônio administrado, através do envio de informações e orientação necessárias à tomada de decisões a respeito da composição e das variações do mesmo como também no que se refere ao resultado das atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, que podem ser lucrativos ou simplesmente sociais, culturais, beneficentes ou outros.

Nash e Roberts(1984), definem de forma interessante o sistema de informação para as organizações.
“O sistema de informações é uma combinação de pessoas, facilidades, tecnologias, mídias, procedimentos e controles, com os quais se pretende manter canais de comunicação relevantes, processar transações rotineiras, chamar a atenção dos gerentes e outras pessoas para eventos internos e externos significativos e assegurar as bases para a tomada de decisões inteligentes”.                     

As funções do controller 

Tradicionalmente, o controller não ocupa posição hierárquica de comando, mas de staff junto ao mais alto nível de uma organiza­ção, prestando serviços de gestão de informações para apoio ao pro­cesso decisório e acompanhando a evolução das atividades da empre­sa. É um profissional que conhece profundamente a empresa e o ne­gócio em que ela atua.

Este profissional deve ter uma visão voltada ao futuro das ativi­dades da companhia, fazendo um balanço entre o planejamento ad­ministrativo definido no passado e os eventos que ocorrem no pre­sente, destacando as implicações dos eventuais desvios no futuro da empresa. É do controller a respon­sabilidade pelo planejamento e implantação de um sistema de in­formações adequado aos diversos níveis da companhia.

Nos tempos atuais, de avanços tecnológicos acelerados e de ciclos de mudança cada vez menores, aliados às constantes modifica­ções nas legislações que ocorrem-nos diversos mercados em que as empresas atuam, o controller deve ser um profissional multifuncio­nal, com conhecimento e experiên­cias nas áreas contábil, financeira e administrativa.

Formalmente, o controller deve apresentar formação em contabi­lidade, com conhecimentos avan­çados em sistemas de informações gerenciais, tecnologia da informa­ção, aspectos legais dos negócios e visão empresarial, métodos quan­titativos de análise de informação e processos de produção de bens e serviços.

Na prática, as ofertas de vagas disponíveis para a posição inclu­em fluência em inglês, conheci­mentos e experiências em elabora­ção de relatórios de resultados conforme os USGAAP, atuação em sistemas integrados de gestão, como SAP, e conhecimentos pro­fundos em planejamento estraté­gico e tributário. São citados como diferenciais o conhecimento em sarbanes-oxley e aplicação de fer­ramentas de avaliação como o Balanced Scorecard.

O Controller é o profissional que gerência uma série de atividades chave na empresa, monitora os ativos e entrega os demonstrativos financeiros. Fator chave diz respeito à alta necessidade de ser o Controller preparado para exercer uma interação ampla com os vários departamentos da empresa.

Por outro lado o Controller tem um fundamental papel de coordenar uma equipe capacitada e preparada para fazer face às modernas atribuições da função contábil.

Em entrevista ao Sr. José Bahia, Controller Latin América da LSG Skychefs do Brasil, empresa multinacional alemã, líder mundial no seguimento de “catering” aéreo, complementou com as seguintes informações:

“ O Controller no exercício de suas funções principais, além do conhecimento técnico que lhe é exigido, como, planejamento e controle, área tributária, mercado financeiro, contabilidade, orçamento empresarial e outras, este profissional deve também ter a habilidade necessária para a formação de talentos profissionais, treinando, capacitando e mostrando horizontes e perspectivas para os que com ele trabalham.”

Conclusão

Os modernos conceitos de Controladoria indicam que o controller desempenha sua função de controle de maneira especial, isto é, ao organizar e reportar dados relevantes, exerce uma força ou influência que induz os gerentes a tomarem decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da empresa.

Geralmente o controller acaba tornando-se o responsável pelo projeto, implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionaliza o conceito de que contabilidade, como principal instrumento para demonstrar a quitação de responsabilidades que decorrem da accountability da empresa, a planejarem, executarem e controlarem, adequadamente as atividades de uma empresa, sejam elas de suporte ou operacionais, utilizando com eficiência e eficácia os recursos que lhes são colocados a sua disposição. O controller é o gestor desse sistema, na qualidade de principal executivo de informações de uma empresa.

O "Controller" é, na verdade, a coesão do gerente financeiro e do contador, que tem por objetivo reduzir os custos operacionais e administrativos, maximizando lucros, através de um adequado gerenciamento de caixa com projeção de recebimentos e pagamentos, balanços com controle de custos, despesas, receitas, vendas e faturamento e, também, a guarda das informações.

É impossível ver uma organização bem sucedida que não tenha um serviço contínuo de controladoria. A Controladoria é a alma e arma do negócio!



Bibliografia

FIGUEIREDO, S.; CAGGIANO, P. C. - Controladoria: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.

Passarelli, Joao; Bomfim, Eunir de Amorim. – Orçamento Empresarial: Como elaborar e analisar. São Paulo, IOB – Thomson, 2004.

Peleias, Ivan Ricardo. -  Controladoria: Gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva, 2002.

TAYLOR, Frederick W. - Princípios de Administração Científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1978.

Sites de Consulta, Leitura, interpretação e adaptação da internet, entre eles;

Contrastes (Pão Diário - 22/07/11)

Leitura Bíblica: Mateus 20.20-28
"Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo". (Mt 20.26-27)

Imagine a seguinte situação: você e seu irmão trabalham na mesma empresa. Um dia, resolvem pedir para sua mãe visitar o diretor. Durante a conversa, a mãe pede promoções altíssimas para os filhos.  A situação é cômica e absurda, mas aconteceu com Jesus. No texto de hoje, lemos que os dois irmãos queria ficar ao lado do Mestre, o que significava ter poder no Reino de Deus. eles estavam tentando assegurar uma posição de liderança sobre os outros discípulos. Quando Jesus percebeu o conflito que a atitude daquela mãe causara, deixando os outros discípulos indignados com a proposta, explicou-lhes o contraste entre os conceitos de liderança secular e a liderança que agrada a Deus.

Disse que os governantes terrenos dominam as nações e as pessoas sconsideradas impotantes exercem poder sobre elas. Mas a liderança cristã é diferente: quem quiser ser o primeiro tem que se considerar o menos importante e servir os outros. Ela não te a ver com poder, mas com demonstração de amor e uma influência positica. Jesus, o líder mais importante de todos, não veio para ser servido - ao contrário, deixou-nos alguns exemplos de como servir.

Quando realizou milagres, como as curas e a transformação da água em vinho, ele serviu aos necessitados com o seu amor. No dia em que lavou os pés dos discípulos, fez o que um escravo fazia. Até em sua morte na cruz ele serviu, cumprindo a vontade de Deus para libertar-nos da escravidão à nossa tendência para o mal. Ele nos deua uma grande lição de humildade!

Precisamos sempre lembrar que para entrar no Reino de Deus não precisamos ter poder, mas fé em Cristo e dedicação em segui-lo. Na eternidade, não vai importar quem foi líder e quem foi escravo, mas sim nossa resposta ao sacríficio de Jesus em nosso lugar.

(Texto de Elias Torres Alves, São Paulo, SP. Extraído do Livro Pão Diário núm 14)

21 de julho de 2011

Coerência (Pão Diário - 21/7/11)

Leitura Bíblica: Gênesis 17.1-8
"Aquele que afirma que permanece em Cristo, deve andar como Ele andou" (1 Jo 2.6)

Em uma cidade no Canadá, um policial se envolveu com uma jovem que era testemunha num caso em que seis homicídios eram investigados. De investigador passou a suspeito e, por falta de integridade, já não podia mais cumprir a tarefa para a qual fora designado.

No texto de hoje, Deus estabelece a sua aliança eterna com Abrão, que para isso precisava ser íntegro. Ele falhara no passado e precisava renovar a sua fé no Senhor. Foi convidado a ter uma vida que refletisse o pacto com Deus, tornando-se transmissor da promessa da vinda do Salvador, Jesus. Para marcar sua mudança de vida, Deus deu-lhe um novo nome, Abraão. Ele deveria seguir o exemplo de Noé, que era justo e íntegro tendo-se destacado no meio de um povo corrupto, pois andava com o Senhor (Gn 6.9). Um dia, Abraão seria reconhecido como um homem de fé (Hb 11).

Na Bíblia, Deus sempre enfatizou a necessidade de coerência. Israel foi escolhido como povo de Deus e por isso deveria viver de modo digno. Os profetas orientaram o povo a separar-se de tudo o que desagradasse ao Senhor. Porém, com os anos Irsrael se acostumou com a prática do mal enquanto achava que era o povo de Deus. Confiavam, nas tradições e na prática dos ritos da Lei, mas esqueciam a necessidade de uma vida íntegra. Quando Jesus veio ao mundo, foi rejeitado e crucificado por aqueles que deveriam esperá-lo. Como sempre, só uma minoria o seguiu pela fé. Estes também foram orientados pelos apóstolos para que vivessem dignos da sua vocação em Cristo.

O versículo em destaque afirma que a vida do cristão deve estar em harmonia com o que ele diz. Há uma música que anuncia: "O viver fala mais do que todo nosso dizer" e alguém disse o seguinte: "Deixe que sua vida seja um bom testemunho - e use palavras, se forem necessárias". Com Cristo dominando nosso ser diariamente, as pessoas verão que seguimos seus passos.

(Texto de Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá. Extraído do livro Pão Diário núm 14).

20 de julho de 2011

Abastecimento da Produção

Abastecimento da Produção: Responsabilidade da Produção ou do Almoxarifado?

No contexto de competitividade global que vivemos nos dias de hoje, a racionalização e otimização de todas as atividades que não agregam valor aos produtos é cada vez mais intensa em nossas empresas.
Dentre estas atividades, encontramos várias, tais como: movimentação, estocagem, espera, transferência e manuseio, entre inúmeras outras que apenas agregam custo ao produto e nenhum valor do ponto de vista do cliente. Logo, estas atividades se transformaram em verdadeiros focos de racionalização nas empresas, onde eliminá-las significa minimizar os custos e, consequentemente, aumentar a produtividade, tornando a empresa mais competitiva.

O que encontramos entretanto, são muitas empresas que atacam as perdas/ custos de maneira isolada, onde os ganhos de produtividade aparecem somente em áreas ou setores isolados, independente dos ganhos globais. Isto se deve, em muitos casos, à determinação de indicadores de desempenho de atividades e setores da empresa (produção, manutenção e almoxarifados, entre outros) independente destes estarem ou não em conformidade com os Indicadores Globais do Negócio (por exemplo: Lucro Líquido, Retorno sobre Investimentos, Fluxo de Caixa, entre outros). Inclusive, muitas vezes, tais indicadores são utilizados como critério de distribuição de resultados e premiações entre os integrantes de uma determinada equipe. Então, o que podemos esperar que aconteça com uma atividade como o Abastecimento de Produção? O que podemos observar atualmente é que a atividade de abastecimento da produção se configura como a interface operacional entre a Produção e Suprimentos/ Materiais e não agrega nenhum valor ao produto. Sendo assim, notamos alguns conflitos dentro das empresas, a respeito de quem deve assumir a responsabilidade de abastecer a produção. Em muitas empresas, a área de almoxarifado entende que deve apenas disponibilizar os materiais em locais de fácil acesso, para que a produção separe-os conforme a necessidade, e em outras a Produção entende que os materiais devem estar disponíveis no Posto de Trabalho e prontos para a utilização. Quem tem razão? Por princípio, como a atividade de movimentação de materiais não agrega valor ao produto, ela deve ser a mais racional possível. Porém, isto não quer dizer que o Almoxarifado deve abrir mão do abastecimento da produção, pelo contrário, cada vez mais podemos notar que as atividades de movimentação e armazenagem dentro das empresas estão se tornando prestadoras de serviços, movimentando os materiais "de e para" algum lugar. Ou seja, o Almoxarifado deve assumir uma postura de prestador de serviços para justificar a sua existência, já que o mesmo não agrega valor ao produto.

Porém, é claro que o mesmo pode administrar esta prestação de serviço a um custo muito elevado ou com um baixo custo. A racionalização dos custos deste serviço deve ser um eterno desafio e neste ponto o Almoxarifado dependerá muito não só da Produção, seu cliente, mas também de seus fornecedores, pois as boas soluções são encontradas em conjunto, analisando toda a Cadeia de Suprimentos de forma integrada.

Dentre as possíveis soluções/ oportunidades que podemos observar visando a racionalização destas atividades, incluem-se:
1- Utilização de tempos ociosos planejados do pessoal da produção, visando o abastecimento da produção;
2- Desenvolver sistemas de comunicação (visual, eletrônica, ...) alertando sobre as necessidades da produção;
3- Desenvolver, em conjunto com os fornecedores e clientes do Almoxarifado, embalagens padrões que propiciem um fluxo de materiais racional;
4- Utilizar tempos ociosos, planejados ou não, do pessoal do Almoxarifado, preparando e planejando as atividades/ serviços futuros;
5- Utilizar diferentes sistemas de movimentação e abastecimento para itens com diferentes características de fluxo;
6- Prover um adequado Sistema de Identificação e Endereçamento desde o recebimento de materiais até o posto de trabalho;
7- Padronizar os procedimentos operacionais de abastecimento de linha;
8- Manter a acuracidade dos saldos de estoques acima de 98% e investigar sistematicamente as causas de eventuais divergências;
9- Acompanhar sistematicamente o Nível de Serviço, ajustando os parâmetros de materiais;
10- Acompanhar os itens de baixíssimo giro de estoque, visando adequações dos procedimentos operacionais, entre outros.

Deus livra!! (Pão Diário - 20/07/11)

Leitura Bíblica: Salmo 40.1-5
"O Senhor me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro." (Sl 40.2).

O primeiro verso do texto de hoje afirma que o Senhor é o Deus que ouve. Mas o salmo continua e mostra que, além de escutar nosso clamor, Deus age e nos livra. Lembre-se das inúmeras situações de perigo em que você esteve envolvido ao longo de toda a sua vida. Tenho certeza de que você consegue perceber a mão de Deus em tais situações. E estou certo também de outra verdade: Deus o protegeu.

Este é um exercícío devocional muito importante: não esqueça onde você estava quando Deus o alcançou com a sua maravilhosa graça!! Num atoleiro de lama! Se não fosse o amor divino, onde você estaria hoje? Deus nos livra contantemente de situações difícieis, e continuará nos protegendo até o fim de nossa existência. Você acha que a sua vida está difícil hoje? Saiba que pior seria sem Deus! Aliás, tenho certeza que você já sabe disso.

Então, lembre-se do que você viveu no último ano e no último mês. Melhor ainda, busque em sua memória as dificuldades que você enfrentou nos últimos dias e, até mesmo, no dia de hoje. Lembre-se dos problemas de saúde que você teve, das perseguições que sofreu, das dívidas que tiraram seu sono. Lembre-se de quando você se sentiu sozinho ou deprimido, ou de quando teve amargas experiências de decepção. Não recorde tudo isso para sofrer com as más lembranças, mas para descobrir o que Deus já fez por você.

Olhe para dentro de si e perceba que você está lendo estara palavras mesmo diante de todas as dificuldades enfrentadas. Por quê? Leia novamente o versículo em destaque. Se hoje você confia em Deus é porque ele resgatou sua vida lama e o colocou num local seguro - debaixo de sua proteção.

Jamais se esqueça dos livramentos de Deus. ele está sempre ao seu lado, protegendo sua vida.

(texto de Cleison Mlanarczyki, Ijuí, RS. Extraído do livro Pão Diário, núm 14)

19 de julho de 2011

A Ramagem (Pão Diário - 19/7/11)

Leitura Bíblica: Romanos 7.14-25
"O pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da Lei, mas da graça" (Rm 6.14)

Há alguns meses notei que uma pequena planta crescia, se espalhava pelo chão e subia nas árvores do nosso quintal - uma intrusa. Parecia um belo ornamento e crescia rapidamente, mas não demorou para que tomasse completamente algumas plantas, a cerca de madeira e a casinha das ferramentas. Fiquei assustado!!!

Quando fui notar, suas raízes eram grossas, entrelaçadas e profundas. O mal estava feito e era tempo de agir. Tomei coragem e, com uma boa tesoura de jardinagem, comecei cortar galho a galho até chegar às suas raízes. Foi um trabalho árduo e cansativo. Aquela plantinha inocente e linda nunca foi o que parecia. Suas folhas demonstravam beleza, mas faziam parte integrante de um cipó malígno. Sorrateiramente queria destruir e não adornar.

Exausto, parei para descansar. Sentei-me e pus-me a pensar que aquela ramagem era uma ilustração do que o pecado (a desobediência a Deus) faz na vida de uma pessoa: engana como aquele cipó. Vem demonstrando muita beleza, entra e começa o seu trabalho destruidor. No princípio tudo está bem. Com o passar do tempo seus galhos se espalham, as folhas multiplicam-se, as raízes se aprofundam e a vida está em perigo de ser totalmente dominada por ele.

Aí começa a luta para livra-se daquilo. Paulo escreve no texto em destaque que a pessoa tem o desejo de fazer o que é bom, mas não consegue porque o pecado já passou a dominá-la. Jão não faz o bem, mas o pecado que está dentro dela. Tornou-se um mísero servo do pecado. A única solução é cortar a ramagem daninha dos seus desejos e desenterrar suas raízes - a desobediência. Nós mesmos não temos forças para fazê-lo. Necessitamos da ajuda do Senhor Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz para destruir os pecados de quem confiar nele. Mediante a fé você pode receber o perdão de Deus e ter uma vida livre do domínio do pecado.

(Texto de João Garcia, Oakville, Canadá. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

18 de julho de 2011

10 Importantes Dicas para uma Separação de Pedidos mais Eficiente



A atividade de separação de pedidos (ou picking em inglês) é aquela que concentra o maior volume de recursos humanos, equipamentos e tecnologia em um armazém, e por isso, representam de 50% a 60% de seu custo operacional.
Quando nos deparamos com problemas de produtividade em um armazém, o primeiro impulso que temos é o de investir em novas soluções tecnológicas e em novos equipamentos. Em muitos casos isso não resolverá os problemas existentes. Muito provavelmente uma simples mudança em procedimentos operacionais poderá ser mais eficiente, econômica e rápida do que grandes investimentos em tecnologia.
Aqui vão 10 importantes dicas para ter uma operação de movimentação e armazenagem mais eficaz:

1. Acompanhe, escute e aprenda.
Identifique as fontes de improdutividade em seu armazém reservando aproximadamente uma semana acompanhando o trabalho executado pelos operadores e o fluxo documental. Dê uma olhada nos tipos de problemas que os seus operadores vivenciam durante o dia. Verifique, por exemplo, quantas vezes o separador (picker em inglês) vai a um endereço reservado para a separação e não encontra o item desejado? Ou quantas vezes um separador é interrompido por outro na execução da sua tarefa? Ou quantas vezes se encontram em um mesmo corredor, atrapalhando um ao outro?
Ao conduzir esse estudo em campo, tenha cuidado para não extrair conclusões a partir do acompanhamento dos melhores operadores.
Além de observá-los, procure conversar com todos eles. Pergunte sobre os problemas existentes e sobre o que pode ser melhorado. Ao implementar sugestões feitas pela sua equipe operacional você terá colaboradores mais motivados.

2. Menores deslocamentos = maior produtividade
Busque formas de reduzir os tempos de viagem, pois os operadores gastam cerca de 60% a 80% de seu tempo se deslocando de um local para outro.
Uma forma de reduzir o tempo de viagem é criar um estoque de separação avançado, um pequeno armazém dentro de um outro armazém. Isso envolve a criação de uma área para a separação de caixas abertas e fechadas. A operação adicional de abastecimento da área de separação implicará em custos adicionais, muito provavelmente justificados pelos ganhos de produtividade da mão-de-obra.

3. Adote critérios ABC para endereçamento
Avaliem, em detalhes, os critérios utilizados para o endereçamento dos materiais nos locais de separação. Um dos critérios mais utilizados está relacionado à velocidade de giro dos itens. Itens de alta velocidade (A) são alocados em áreas próximas do local aonde o pedido será consolidado; itens de médio giro (B) nas áreas imediatamente a seguir e o itens de baixo giro (C) nos endereços mais distantes.
A produtividade é muito maior em operações aonde os itens são organizados em função da sua freqüência de saída do que em operações organizadas por linhas ou famílias de produtos. Também não enderece em função de quantidades movimentadas, mas sempre em função da freqüência. Freqüência é muito mais importante do que quantidade.
Dentro dos itens de maior velocidade de giro, coloque os de maior peso ou volume na frente. Em muitos casos, além de aumentar a produtividade na separação de pedidos, auxiliará no processo de unitização das cargas.

4. Reavalie os critérios de endereçamento com freqüência A eficiência no endereçamento varia com o lançamento de novos produtos, com a retirada de outros itens em sua fase final de ciclo de vida e com mudanças nos padrões de demanda.
Re-endereçar um armazém inteiro pode ser um projeto para várias semanas. A freqüência com que isso deve ser feito depende das características de negócio de cada empresa. Vá direto ao ponto e procure focar nos itens de maior giro.

5. Separe em lotes
Evite a separação de pedidos individualmente, a não ser que as características dos pedidos (muitos itens por pedido, itens de grandes volumes) favoreçam essa prática, tecnicamente conhecida como picking discreto.
Acumular pedidos e separá-los de uma única vez impacta diretamente na produtividade operacional do armazém.

6. Mantenha um nível de estoque adequado ao alcance dos separadores
Imagine um separador encontrar um endereço de picking vazio ou com estoque insuficiente para a finalização da operação.
Especialistas recomendam que se mantenha pelo menos o equivalente a uma semana de consumo ao alcance dos separadores.
Por isso, considere a importância da atividade de reabastecimento de picking, vital para uma maior produtividade nos armazéns.

7. Reconsidere a infra-estrutura operacional existente, principalmente estruturas para a verticalização dos estoques e empilhadeiras.
O sistema de estocagem escolhido pela sua empresa pode não ter sido a melhor opção para os itens movimentados. O mesmo vale para os equipamentos de movimentação, em especial as empilhadeiras.
Conte com a opinião de mais de um especialista, pois em geral representam grandes investimentos, muitos deles irreversíveis.
Também tenha cuidado com as novidades apresentadas pelos fabricantes. Nunca seja a cobaia!
8. Elimine riscos de erros e confusão durante a separação de pedidosA estocagem de mais de um item em um mesmo endereço, exigirá dos separadores (pickers) tempo adicional para a checagem dos materiais requeridos. A necessidade de abrir caixas e retirar unidades determinados itens também demandará maior tempo operacional, além de expor o separador a maiores possibilidades de erros.
Use ferramentas visuais para auxiliar o separador durante a operação. Nos endereços de picking, por exemplo, você pode ter ilustrações não apenas mostrando o correto produto, mas também a apropriada unidade de medida, como uma unidade, pacote ou a própria caixa completa.

9. Envolva o seu Cliente nesse processoA separação de itens fracionados obviamente requer mais tempo do que a de itens unitizados em caixas ou paletes.
Encoraje os seus consumidores a comprarem em lotes maiores, em caixas, frações de paletes ou paletes. Descontos nas compras ou prazos maiores para pagamentos poderão incentivar seus consumidores a compras mais.

10. Recompense maiores velocidades e eficiênciaInvista mais em treinamento e ofereça recompensas que motivem a sua equipe a desenvolver e implementar melhorias em velocidade e eficiência na operação de separação de pedidos.
Evite recompensas individuais e priorize a equipe.
E não se limite apenas às recompensas financeiras. Pergunte à sua equipe a melhor forma de premiá-los.

(Texto de Marco Antonio Oliveira Neves)

Shopping Portal do Morumbi

Segue a dica sobre o Shopping Portal do Morumbi. São mais de 35 lojas entre produtos e serviços que estão no Portal do Morumbi. Vale a pena conferir.




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Sustentabilidade na Logística

Já discutimos como a logística pode ajudar o meio ambiente, como por exemplo com embalagens mais sustentáveis ou através da logística reversa. Hoje veremos exemplos de grandes empresas que contribuem para esta tendência, como Walmart, PepsiCo e IBM. Estes exemplos vem do jornal LA Times e mostram como o Walmart e outras companhias têm se esforçado para melhorar sua sustentabilidade. Há alguns exemplos interessantes que se aplicam além da gigante do varejo.
exemplos e estudos de caso em logística reversa e sustentabilidadeA cervejaria Anheuser-Busch InBev disse querer reduzir em 30% o uso de água em seus processos produtos em até 5 anos e reciclar 99% de seus resíduos até 2012. A varejista de ferramentas Lowe’s reciclou quase meio bilhão de quilos de pallets de madeira e papelão.
No ano que vem, a PepsiCo Inc. está planejando testar garrafas feitas a base de plantas – que incluiriam mais de meio milhão toneladas de cascas de aveia e de laranja, que normalmente são resíduos de outras atividades da empresa.
A IBM ficou em primeiro lugar dentre 100 empresas no quesito ambiental da lista da Corporate Responsability Magazine. Mas o ambientalismo não é somente “uma demonstração de virtude da empresa” ou uma forma de filantropismo, segundo o diretor executivo Samuel Palmisano. É uma estratégia de crescimento.
“As preocupações sobre nosso meio ambiente não se opõem às preocupações sobre nossas economias e sociedades – elas são uma só”.
Para o Walmart, algumas iniciativas vão diretamente para as operações do dia-a-dia. Mas por trás das prateleiras, as operações passaram por grandes mudanças sustentáveis. A empresa afirmou que 80% dos seus resíduos na Califórnia não vão mais para os aterros sanitários – eles são reciclados em novos produtos. Ela já economizou milhões de dólares reciclando embalagens de produtos.
Mas isto vem com uma advertência: o Walmart afirma que acompanha o processo cautelosamente, pois qualquer passo dado afeta milhares de fornecedores.
“Como uma grande empresa, temos a responsabilidade e uma oportunidade – as decisões que tomamos podem acelerar mudanças por toda a cadeia de suprimentos”, disse Leslie Dach, vice-presidente executiva de assuntos corporativos. “Mas nós temos que ser mais cautelosos devido ao nosso porte”.
É uma troca interessante. Por um lado, o Walmart pode fazer muitas empresas entrarem nesta corrida. Se eles decidem que algo deve ser feito, empresas e cadeias de suprimentos podem mudar rapidamente. Por outro lado, eles sabem que existem consequências severas se eles estiverem errados. Isto significa que empresas pequenas podem arriscar mais se encontrarem alguém disposto a arriscar com eles. O Walmart certamente encontrará alguém disposto a jogar o jogo deles, mas se estiverem errados isto custará muito dinheiro para muitas pessoas.
Baseado no texto “Green packaging” de Martin A. Lariviere, publicado no blog The Operations Room. Tradução e adaptação feitas por Leandro Callegari Coelho e autorizadas pelos autores exclusivamente para o Logística Descomplicada.

Sacerdote do Lar (Pão Diário - 18/07/11)

Leitura Bíblica: Jó 1.1-5
"Eele oferecia um holocausto em favor de cada um deles" (Jó 1.5b)

Dentre os muitos personagens da Bíblia, um se destaca como o sacerdote do lar, e este é Jó, conhecido no seu tempo como "o homem mais rico do oriente" e, para nós, como grande sofredor e modelo de persistência. Por trás da sua firmeza no sofrimento havia, porém, uma sólida vida com Deus.

Os filhos de Jó gostavam de festas em rodízio, e então observe a preocupação dele ao fim de cada uma dessas rodadas. De tempos em tempos chamava os filhos e fazia-os passar por um processo de santificação, oferecendo sacrifícios a Deus em favor de cada um deles. Talvez você seja um pai de família, ou talvez não, mas o cuidado com os de nossa própria casa é responsabilidade de todos, particularmente na esfera espiritual, quando se é cristão: "Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de seua própria família, negou a fé e é pior que um descrente" (1 Tm 5.8), diz a Bíblia.

Portanto, vamos considerar com mais atenção a situação de cada um dos membros da nossa própria família. Isso significa cuidar da esposa, do marido, dos filhos, dos pais e avós e até dos netos. Os momentos de nossa devoção diante de Deus são a hora de colocar cada um deles em oração no altar de Deus para que toda família esteja debaixo da direção e proteção do nosso Deus. Acima de todas as necessidades materiais ou físicas, o pai deveria ser um sacerdote no lar, levando os filhos ao conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, persuadindo-os a recebê-lo como Salvador e Senhor de suas vidas. Além disso, que leve também os filhos à maturidade espiritual, incentivando-os a lerem e estudarem a Palavra de Deus, a orar, adorar a Deus, enfim, a viver a vida cristã a cada momento - desde que, naturalmente, ele mesmo seja cristão. Caso você não seja, que tal tomar Jó como exemplo e começar a buscar a presença de Deus de agora em diante?

(Texto de Mário Miki, Curitiba, PR. Extraído do Livro Pão Diário núm 14)

16 de julho de 2011

Somos Vasos (Pão Diário - 16/07/11)

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 4.1-10
"Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espirito, que habita em vocês" (Rm 8.11)

Se tivéssemos de fazer uma comparação entre o ser humano e algum objeto, qual escolheríamos?

Um computador - que tem muitos dados armazenados em seu HD?

Que tal uma geladeira - que fica ligada dia e noite trabalhando para conservar os alimentos para todos poderem ser bem alimentados?

Ou uma flor - bonita, cheirosa, embora tenha alguns espinhos e murche rapidamente?

Deus fez essa comparação e escolheu um vaso de barro. Oportuno, pois um vaso de barro é frágil como todo homem. Deus ensina com essa comparação a necessidade de humildade que devemos demonstrar em nossa vida. É o que diz o texto: "para que a excelência do poder seja de Deus".

Paulo quer deixar claro que o seu ministério dependia totalmente de Deus, tudo o que ele fazia e era estava intimamente relacionado com o que Cristo fazia em sua vida. Paulo não quer ser elogiado como um vaso de ouro, nem ser desprezado como se a sua vida não tivesse nenhum valor. Ele quer chegar a um equilíbrio. Ter o Espírito de Deus Habitando em nós e ser portadores do grande tesouro do evangelho também dá segurança e força para a vitória diante das dificuldades. Paulo descreve o que acontece conosco externamente por sermos como um vaso de barro e também como será nossa reação interna quando temos dentro de nós esse grande tesouro: "pressionados, mas não desanimados; perplexos, mas não desesperados: perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos."

Certamente devemos ser vasos submissos, humildes e dependentes do Senhor. Vasos valiosos por guardarem dentro de si um grande tesouro. Será que somos vasos conhecidos só pela beleza de nossa pintura ou vasos de barro com conteúdo valioso?

(Texto de Hebert dos Santos Gonçalves, Ceres, GO. Extraído do Livro Pão Diário núm 14)

15 de julho de 2011

Dúvidas (Pão Diário - 15/07/110)

Leitura Bíblica: João 20.24-31
"A fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo" (Rm 10.17)

As dúvidas nos ajudam a buscar algo que seja de confiança. Porém, quem tende a sempre duvidar terá problemas. Prefere nunca provar algo um pouco estranho, dificilmente aceita uma novidade. Soubemos de alguém que já com bastante idade nunca visitara uma cidade vizinha. Seria o seu medo de se deparar com as pessoas estranhas ou situações diferentes?
Quem duvida exige evidências. Na leitura de hoje, Tomé reclama provas. Talvez não queira encarar a verdade de que ele, como os outros dez, também não assimilara os frequentes recados de Jesus de que ressuscitaria ao terceiro dia. Talvez se sentisse superior - ele, Tomé, contra seus dez companheiros! Então Jesus deixa passar uma semana para ele refletir e então lhe aparecer.

Você sabe porque Deus nos due a Bíblia?

Foi para nos informar sobre si, para confiarmos Nele. Cuidado com essa exigência de "ver para crer" - com uma fé baseada em sinais, que considera justificável duvidar de Deus na falta de algo visível ou palpável. Já no primeiro século, mensageiros de Jesus como Paulo enfrentavam dois extremos: " Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregramos a Cristo crucificado" (1 Co 1.22-23). Uns queriam ver, outros debater. Mas a base das mensagens era o evangelho destinado a gerar por si só confiança no Salvador, segundo o versiculo em destaque.

Terminando o caso de Tomé, o escritor, João acrescentou que escreveu tudo para que creiamos "que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, crendo, tenhamos vida em seu nome" (Jo 20.31). Aceite a simples palavra de Deus como a única base de fé. E se você é cristão, mas tem momentos de dúvida em realação a sua fé, continue a firmar-se numa promessa da Palavra de Deus e vá em frente, confiando na fidelidade de Deus. Você não será o primeiro a ter sua confirmação.

(texto de Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá. Extraído do livro Pão Diário núm 14)

13 de julho de 2011

Versículo do Dia -13/07/11

E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações. Atos 14:17

12 de julho de 2011

Versículo do Dia - 12/07/11

Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Romanos 1:20

11 de julho de 2011

Obtendo a sabedoria !!!

Quando pequeno, ouvia sempre de minha mãe o seguinte ditado:"diga-me
com quem andas que direi quem tu és". Eu ficava intrigado com tanta
convicção das palavras de minha mãe.  Depois de crescido, depois de
haver lido e compreendido as palavras de Sabedoria, fiquei aliviado,
porque na Palavra temos tudo o que vai acontecer se não seguirmos
seus conselhos. Leia com atenção e pausa. Atente muito nas palavras
novas que vais encontrar, acima de tudo, lembre, foi escrita pelo
homem mais sábio do mundo, aquele que recebeu suas orientações
diretamente do próprio Deus. Olhando para o mundo atual vemos quantos
que não deram ouvidos à sabedoria divina.

Walter Martins


(Você pode ler todos comentários de 2010 em
http://anobiblico-adulto.portaldabiblia.com)


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Texto bíblico: Provérbios 4-7

Provérbios - cap. 4

4:1 Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para
conhecerdes o entendimento;
4:2 porque vos dou boa doutrina; não deixeis o meu ensino.
4:3 Quando eu era filho em companhia de meu pai, tenro e único diante
de minha mãe,
4:4 então, ele me ensinava e me dizia: Retenha o teu coração as
minhas palavras; guarda os meus mandamentos e vive;
4:5 adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças
das palavras da minha boca, nem delas te apartes.
4:6 Não desampares a sabedoria, e ela te guardará; ama-a, e ela te
protegerá.
4:7 O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; sim, com tudo o
que possuis, adquire o entendimento.
4:8 Estima-a, e ela te exaltará; se a abraçares, ela te honrará;
4:9 dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória
te entregará.
4:10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te
multiplicarão os anos de vida.
4:11 No caminho da sabedoria, te ensinei e pelas veredas da retidão
te fiz andar.
4:12 Em andando por elas, não se embaraçarão os teus passos; se
correres, não tropeçarás.
4:13 Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a
tua vida.
4:14 Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos
maus.
4:15 Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo;
4:16 pois não dormem, se não fizerem mal, e foge deles o sono, se
não fizerem tropeçar alguém;
4:17 porque comem o pão da impiedade e bebem o vinho das violências.
4:18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai
brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
4:19 O caminho dos perversos é como a escuridão; nem sabem eles em
que tropeçam.
4:20 Filho meu, atenta para as minhas palavras; aos meus ensinamentos
inclina os ouvidos.
4:21 Não os deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-os no mais
íntimo do teu coração.
4:22 Porque são vida para quem os acha e saúde, para o seu corpo.
4:23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele
procedem as fontes da vida.
4:24 Desvia de ti a falsidade da boca e afasta de ti a perversidade
dos lábios.
4:25 Os teus olhos olhem direito, e as tuas pálpebras, diretamente
diante de ti.
4:26 Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam
retos.
4:27 Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o
teu pé do mal.


Provérbios - cap. 5

5:1 Filho meu, atende a minha sabedoria; à minha inteligência
inclina os ouvidos
5:2 para que conserves a discrição, e os teus lábios guardem o
conhecimento;
5:3 porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as
suas palavras são mais suaves do que o azeite;
5:4 mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de
dois gumes.
5:5 Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao
inferno.
5:6 Ela não pondera a vereda da vida; anda errante nos seus caminhos
e não o sabe.
5:7 Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e não te desvies das palavras
da minha boca.
5:8 Afasta o teu caminho da mulher adúltera e não te aproximes da
porta da sua casa;
5:9 para que não dês a outrem a tua honra, nem os teus anos, a
cruéis;
5:10 para que dos teus bens não se fartem os estranhos, e o fruto do
teu trabalho não entre em casa alheia;
5:11 e gemas no fim de tua vida, quando se consumirem a tua carne e o
teu corpo,
5:12 e digas: Como aborreci o ensino! E desprezou o meu coração a
disciplina!
5:13 E não escutei a voz dos que me ensinavam, nem a meus mestres
inclinei os ouvidos!
5:14 Quase que me achei em todo mal que sucedeu no meio da assembléia
e da congregação.
5:15 Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu
poço.
5:16 Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os
ribeiros de águas?
5:17 Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo.
5:18 Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua
mocidade,
5:19 corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em
todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias.
5:20 Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o
peito de outra?
5:21 Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR, e
ele considera todas as suas veredas.
5:22 Quanto ao perverso, as suas iniqüidades o prenderão, e com as
cordas do seu pecado será detido.
5:23 Ele morrerá pela falta de disciplina, e, pela sua muita loucura,
perdido, cambaleia.


Provérbios - cap. 6

6:1 Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro e se te
empenhaste ao estranho,
6:2 estás enredado com o que dizem os teus lábios, estás preso com
as palavras da tua boca.
6:3 Agora, pois, faze isto, filho meu, e livra-te, pois caíste nas
mãos do teu companheiro: vai, prostra-te e importuna o teu
companheiro;
6:4 não dês sono aos teus olhos, nem repouso às tuas pálpebras;
6:5 livra-te, como a gazela, da mão do caçador e, como a ave, da
mão do passarinheiro.
6:6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos
e sê sábio.
6:7 Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante,
6:8 no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento.
6:9 Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te
levantarás do teu sono?
6:10 Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para
encruzar os braços em repouso,
6:11 assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua
necessidade, como um homem armado.
6:12 O homem de Belial, o homem vil, é o que anda com a perversidade
na boca,
6:13 acena com os olhos, arranha com os pés e faz sinais com os
dedos.
6:14 No seu coração há perversidade; todo o tempo maquina o mal;
anda semeando contendas.
6:15 Pelo que a sua destruição virá repentinamente; subitamente,
será quebrantado, sem que haja cura.
6:16 Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina:
6:17 olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue
inocente,
6:18 coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a
correr para o mal,
6:19 testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas
entre irmãos.
6:20 Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe;
6:21 ata-os perpetuamente ao teu coração, pendura-os ao pescoço.
6:22 Quando caminhares, isso te guiará; quando te deitares, te
guardará; quando acordares, falará contigo.
6:23 Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as
repreensões da disciplina são o caminho da vida;
6:24 para te guardarem da vil mulher e das lisonjas da mulher alheia.
6:25 Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes
prender com as suas olhadelas.
6:26 Por uma prostituta o máximo que se paga é um pedaço de pão,
mas a adúltera anda à caça de vida preciosa.
6:27 Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se
incendeiem?
6:28 Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?
6:29 Assim será com o que se chegar à mulher do seu próximo; não
ficará sem castigo todo aquele que a tocar.
6:30 Não é certo que se despreza o ladrão, quando furta para
saciar-se, tendo fome?
6:31 Pois este, quando encontrado, pagará sete vezes tanto;
entregará todos os bens de sua casa.
6:32 O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem
quer arruinar-se é que pratica tal coisa.
6:33 Achará açoites e infâmia, e o seu opróbrio nunca se apagará.
6:34 Porque o ciúme excita o furor do marido; e não terá compaixão
no dia da vingança.
6:35 Não se contentará com o resgate, nem aceitará presentes, ainda
que sejam muitos.


Provérbios - cap. 7

7:1 Filho meu, guarda as minhas palavras e conserva dentro de ti os
meus mandamentos.
7:2 Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina
dos teus olhos.
7:3 Ata-os aos dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
7:4 Dize à Sabedoria: Tu és minha irmã; e ao Entendimento chama teu
parente;
7:5 para te guardarem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com
palavras.
7:6 Porque da janela da minha casa, por minhas grades, olhando eu,
7:7 vi entre os simples, descobri entre os jovens um que era carecente
de juízo,
7:8 que ia e vinha pela rua junto à esquina da mulher estranha e
seguia o caminho da sua casa,
7:9 à tarde do dia, no crepúsculo, na escuridão da noite, nas
trevas.
7:10 Eis que a mulher lhe sai ao encontro, com vestes de prostituta e
astuta de coração.
7:11 É apaixonada e inquieta, cujos pés não param em casa;
7:12 ora está nas ruas, ora, nas praças, espreitando por todos os
cantos.
7:13 Aproximou-se dele, e o beijou, e de cara impudente lhe diz:
7:14 Sacrifícios pacíficos tinha eu de oferecer; paguei hoje os meus
votos.
7:15 Por isso, saí ao teu encontro, a buscar-te, e te achei.
7:16 Já cobri de colchas a minha cama, de linho fino do Egito, de
várias cores;
7:17 já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo.
7:18 Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã;
gozemos amores.
7:19 Porque o meu marido não está em casa, saiu de viagem para
longe.
7:20 Levou consigo um saquitel de dinheiro; só por volta da lua cheia
ele tornará para casa.
7:21 Seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas dos seus
lábios o arrastou.
7:22 E ele num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro; como
o cervo que corre para a rede,
7:23 até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se
apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida.
7:24 Agora, pois, filho, dá-me ouvidos e sê atento às palavras da
minha boca;
7:25 não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não
andes perdido nas suas veredas;
7:26 porque a muitos feriu e derribou; e são muitos os que por ela
foram mortos.
7:27 A sua casa é caminho para a sepultura e desce para as câmaras
da morte.

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O ano bíblico por e-mail é oferecido gratuitamente pelo Portal
Advir[1] em parceria com o Portal da Bíblia[2].

[1] http://www.advir.com.br/
[2] http://www.portaldabiblia.com/
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6 de julho de 2011

Mudanças (Pão Diário - 06/07/11)

Leitura Bíblica: Daniel 3.13-30
"Ao Senhor declaro: Tu és o meu Senhor, não tenho bem nenhum além de Ti" (Sl 16.2)

Mudanças são inevitáveis no decorrer da vida. Elas acontecem a todo momento. Umas maiores, outras menores. Umas boas, outras nem tanto. Mas às vezes parece que ocorrem todas juntas e nosso mundo fica de cabeça para baixo. Foi o que aonteceu com os israelitas quando seus inimigos resolveram levá-los cativos para a Babilônia. Tiveram de mjudar tudo: de terra, de condições, de livres para escravos e de hábitos, e ainda tiveram de aprender outra língua e cultura. Até seus nomes foram mudados. Todavia, para Hananias, Misael e Azarias - ou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego - houve um limite para as mudanças. Além de tudo aquilo que já citamos, o rei queria que mudassem de Deus. Nabucodonosor mandou erguer uma imagem de ouro e ordenou que todos a adorassem. Mas esses três jovens, mesmo sabendo que a condenção por desobedecer àquela ordem do rei seria a morte, preferiram entregar suas vidas a abandonar Deus. Apesar de ele ter permitido todas aquelas mudanças em suas vidas, os três conheciam o Deus vivo que não os abandonaria e que era capaz de livrá-los, mas não exigiram isso: deixaram Deus em sua soberania agir conforme quisesse. O final foi glorioso. Deus foi exaltado e o rei reconheceu que eles eram servos do Deus verdadeiro.

Pode ser que você também esteja enfrentando algumas mudanças em sua vida: talvez de cidade, de país, de trabalho, de escola, de condição do lar (casando ou com filhos saindo de casa...). Por isso, mesmo que sua vida pareça estare de cabeça para baixo, com mil mudanças, confie em Deus e mantenha-se fiel a ele, que tem bons propósitos. nunca abra mão de servir ao Deus verdadeiro: esta mudança não é negociável.

(texto de Carlise Tiede Kaser, Santo Angelo - RS. Extraído do livro Pão Diário núm. 14)
visite: www.radiotransmundial.com.br

5 de julho de 2011

Intralogistica - Objetivos da Consultoria

O trabalho de consultoria sobre INTRALOGISTICA tem como principal objetivo a Redução de Custo Operacional e Melhoria da Produtividade.

Primeiramente é feita a coleta de dados e mapeamento do processo, após essa primeira etapa, será elaborado um cronograma com as tarefas a serem cumpridas, exemplo: 1. Fazer Organograma Funcional do Setor; 2. Definição das tarefas para cada colaborador (analisando o tempo de cada uma delas) e assim criaremos uma rotina semanal; 3. Criação do fluxograma do produto ou serviço; 4. Elaboração de Manual de Procedimento (com Instrução de Trabalho).

Para atingirmos o nosso objetivo é necessário padronizarmos os processos e também definir claramente quem fará o que.

É um trabalho que tem "início, meio e fim".

Entre em contato e marque uma reunião.

E-mail: cferreiramartins@gmail.com

Música no mês de Julho/11 - no Shopp. Portal

Deus é bom! (Pão Diário - 05/07/11)

Leitura Bíblica: Oseias14.1-9 (clique no link com botão direito para acessar o versículo)
" Provem e vejam como o Senhor é bom" (Sl 34.8a)

Conheço um homem que ultimamente trouxe grande alegria aos seus parentes quando voltou para Deus depois de 30 anos. Sofreu nas ruas como um desgraçado que ninguém queria. O desgastes físico causado pelos vícios o levou à beira da morte. Refletiu sobre a sua situação comparando-a com os bons dias da fé que abandonara, e tomou uma decisão. Depois de retomar seu relacionamento com Deus, passou alguns meses em casa de recuperação e então reconciliou-se com a família.

Que alegria é ouvir o relato da vitória de Cristo em sua vida! No texto de hoje, Deus faz um forte apelo para que seu povo volte a ele. Ele viu o sofrimento dos seus queridos e convidou-os a que pedissem perdão, confiando na misericórdia do Senhor. Deveriam abandonar as falsas esperanças de ajuda de terceiros e dar as costas aos deuses falsos. Oh, que terno amor de Deus! "... os amarei de todo o meu coração" (v4). Como resultado, Deus os faria reviver, o que seria notado pelos povos vizinhos. Na verdade, Deus não oferecia esta benção como incentivo para que voltassem, pois ela seria um resultado natural de sua obediência ao Senhor. Deus busca todos os pecadores e deseja mostrar-lhes seua bondade. Você já provou como ele é bom? Se ainda não, volte hoje mesmo a Deus e verá sua imensurável bondade. Há quem guarde mágoas contra Deus porque sofre. Mas Deus permite até as dores para que as pessoas se aproximem Dele. Só depois de voltar ao Senhor, com arrependimento e recebendo perdão pelos erros cometidos, é que a alma reconhece que sim: Deus é muito bom!

Considere o caso do meu amigo descrito no início deste texto, que se recuperou duma queda abismal e começou a sentir a bondosa mão de Deus. Hoje louva o Senhor porque o tirou do fundo do poço e o encaminhou à felicidade. Por sua bondade e amor, o Senhor entrou a vida de seu único Filho para nos salvar. Creia nisso e experimente como Deus é bom!


(texto de Teodoro Laskowski, Abbotsford, Canadá. Extraído do livro Pão Diário núm. 14)
visite: www.radiotransmundial.com.br

4 de julho de 2011

Conhecendo mais sobre Logística

O passado nos fornece informações valiosas para perceber e planejar o futuro. Parece tão simples, mas muitos se focam tanto nos resultados finais que descartam conhecimentos e tornam mais difíceis ou até mesmo inalcançáveis os seus objetivos.
Como acontece com pessoas, acontece com organizações. Como acontece com mercados, acontece com teorias e práticas das profissões. Saber de onde e como veio a profissão que você escolheu é, além de respeito próprio, um dado importante para se localizar no mercado. Se não conhecemos uma “teoria-mãe” não temos como concordar, paradoxar ou nos diferenciar já que não se tem noções de referências. Quando assumimos uma profissão, emprestamos a ela nossos valores pessoais e recebemos dela a oportunidade de fazer parte da sua história, como fez Taylor, Fayol, Pacioli, Jomini, Thorpe, Eccles e tantos outros do passado ou contemporâneos.
06 de junho - dia da logísticaInfelizmente, muitos correram para a porta da logística e atropelaram os anfitriões. Eu também fui um dos que passei sem nem “dizer as horas”. Hoje vejo a “careta” dos alunos de logística quando se fala em história e depois a mesma sensação que experimentei ao saber que estou incluído em algo no qual pessoas brilhantes prepararam o caminho que sigo agora. Não aquele que os “Logistikas” seguiam arrendados com a missão de suprir as guerras dos antigos gregos e romanos; talvez os idealizados inicialmente por Thorpe ou o caminho que Eccles iniciou sem a total noção da sua contribuição para algo mais nobre do que guerras: A construção e desenvolvimento das nações. E mais tarde, com a logística norteando a contribuição dos demais profissionais que passaram e estão na área, veio o avanço econômico e tecnológico e a possibilidade de melhorar sempre aquilo que, para muitos, parece o ponto final.
A modernização da logística é algo tão maravilhoso e intrigante como se segue nos dias de hoje. Sua história nos incita à reflexão sobre a importância dessa arte que se fez com a mesma desconfiança que experimentamos em muitas empresas que, como naquele tempo, representadas pelas forças militares, tinham outro foco e não conseguiram captar o real caminho das transformações de suas estratégias. O erro dessas organizações em não acreditar e não desenvolver o termo logístico que o Barão Antoine-Henri Jomini (1779-1869) introduzia no vocabulário militar francês em 1836 (e depois no russo), fez perder o tempo, o dinheiro e o êxito tão defendidos quando escreveu “Sumário da Arte da Guerra” onde a dividia em cinco atividades: Estratégia, grande tática, logística, engenharia e tática menor. Foi muito lido, mas só por suas lições de estratégia e de tática.
Os Estados Unidos se valeram da obra de Jomini “desprezando” a de Carl Phillip Gottlieb von Clausewitz (1780-1831), outro grande estrategista militar da Prússia, que hoje faz parte da Alemanha, e se iniciava a logística na história norte-americana por volta de 1870 com sua introdução acentuada na Marinha 18 anos depois pelo americano Alfred Thayer Mahan, pelo historiador inglês Julian Corbett e pelo Tenente Rogers que introduziu a logística como matéria no NWC (Naval War College). Ambos contribuíram com o avanço naval, tecnológico e estrategista, importante no evento da 1ª Grande Guerra em 1914.
Foi nesse ano que chegou para um curso no NWC, o Tenente-Coronel George Cyrus Thorpe (1875-1936) que, ao perceber o silêncio dos comentaristas militares sobre a logística, escreveu suas próprias definições em “Pure Logistics” onde distinguia estratégia e tática e defendia que a educação, como parte da logística, preparava todo o sistema para operações eficientes. Sua obra não conquistou muitos adeptos até que, no pós-guerra, já fora do serviço militar devido amputação de seus dedos dos pés em 1923, dedicando-se mais aos estudos, ela veio influenciar a estruturação militar de forma mais forte devido às confirmações daquilo que havia antecipado.
Durante o período e após a 2ª Guerra Mundial, surgia aquele considerado um dos maiores estudiosos da logística militar e o “pai” da logística moderna, o Vice-Almirante Henry Effingham Eccles (1898-1986) – que nada tem em comum com o físico britânico. Ele encontrou a obra de Thorpe empoeirada e esquecida na biblioteca da NWC e, após se aprofundar, comentou que se os EUA tivessem seguido aqueles ensinamentos, haviam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial.
Eccles foi autor de várias obras importantes e, após sua aposentadoria em 1952, continuava intimamente ligado ao desenvolvimento da logística e ao conselho do NWC que o homenageou ao nomear sua biblioteca.
Essas obras inspiraram, entre tantos, o CMG (Capitão-de-Mar-e-Guerra) da Marinha Brasileira, Abílio Simões Machado, que em 1968 publicou “Introdução à Logística”. Mas essa área não se desenvolvia pela falta de interesse mesmo nas Escolas de Altos Estudos Militares do Brasil, tanto que se repetia o abandono da obra de Thorpe onde um exemplar foi encontrado numa área de descarte para se obter mais espaço na biblioteca. Recuperado e traduzido em 2008 por Ruy Capetti, faz parte do Patrimônio Histórico da Marinha.
O que chama atenção é que o curso da história nos remete a uma situação semelhante aos dias de hoje. Muitas pessoas e empresas ainda não despertaram para os tempos de necessidade do conhecimento, da inovação e, acima de tudo, de novas atitudes empresariais, comportamentais e ambientais. É como se aquela mesma visão contada aqui, de forma resumida e não fazendo justiça com vários fatos e pessoas que contribuíram para essa história, ainda fosse desacreditada por muitos que não percebem sua “morte” gradativa no mercado.
A logística empresarial que hoje experimentamos, vem desses acontecimentos e das mentes empreendedoras daquele e desse tempo. A força só se destinou a uma “guerra” com meios diferentes daquela. O “descansar” não faz parte de quem quer vencer; o “marchar” é para os objetivos que se quer alcançar; o “apresentar armas” tornou-se apresentar soluções e os tiros disparados contra pessoas era a única coisa que lá e hoje não faz “sentido” algum

(texto extraído do site: http://www.logisticadescomplicada.com.br/)

Música ativa região do cérebro ligada ao raciocínio e concentração

A música acompanha a humanidade desde seus primórdios como elemento que envolve e emociona as pessoas. Nos últimos anos, estudos cient...