"Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica." (Rm 8.33)
Lembro-me de que, quando criança, um colega meu pegou escondido um brinquedo do filho de nossa vizinha. Passados alguns dias, a mãe do menino veio até a nossa casa para saber de minha mãe se por acaso eu não havia levado aquele brinquedo comigo. Para minha surpresa, o colega que cometeu tal ato me acusou, quando isso não era verdade. Para quem sempre recebeu o ensino dos pais com base nos princípios cristãos, senti o mundo desabar até as coisas se esclarecerem.
Quantas vezes você já sofreu acusações por coisas que não fez, que não falou? Foi acusado injustamente? Como se sentiu? O que desejou fazer naquele momento? Para algumas dessas acusações pode ter havido esclarecimento. E quando isso não se deu? O texto de hoje nos mostra que Jó também sofreu acusações, mas ele não se sentiu intimidado diante disso, antes desejou apresentar-se diante de Deus porque sabia que o Senhor conhece os que nele se refugiam. Ao mesmo tempo Jó nos ensina o que fazer quando sofremos acusações.
Primeiro: deseja encontrar-se com Deus. Jó sabia que Deus é o justo juiz e tem seus olhos abertos sobre tudo, além de conhecer os segredos do coração. Jó acreditava firmemente que, se pudesse encontrá-lo, Deus cuidaria dele. Esse mesmo anseio por Deus deve determinar a sua vida e a de todos os cristãos.
Segundo: desejar falar com Deus. Ninguém melhor do que ele para nos ouvir nessas horas, visto que os seus ouvidos estão atentos ao nosso clamor.
Terceiro: confiar em seu amor. Deus nos amou com amor verdadeiro, eterno e leal, por isso podemos confiar nele. É ele quem nos justifica.
E você, o que tem feito? Como reage ou tem reagido diante de acusações? Quando ocorrerem, recorde-se desta lição de Jó. Procure encontrar-se com Deus. Fale com ele e confie no seu amor.
(texto de Kalley Gean Costa Brito, Brasília, DF)
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