28 de abril de 2012

Administrando o tempo !!!


Texto extraído do site: www.textosmotivacionais.com
Atualmente, dizer que está sem tempo é tão comum que dificilmente é possível conversar com alguém por cinco minutos, sem que a escassez das horas seja mencionada. É claro que existem aqueles que acreditam que não ter tempo significa competência profissional, mas há controvérsias.
E quanto mais se criam tecnologias, úteis para realizar alguns trabalhos que antes eram feitos manualmente, menos se consegue utilizar adequadamente as mesmas 24 horas diárias.
O responsável pela falta de tempo é a própria pessoa, ao fazer mau uso da tecnologia (acessando e-mails a cada 5 minutos, utilizando o celular a cada 10 minutos, etc.) e/ou administrar inadequadamente o seu tempo, acaba não concluindo o que lhe é solicitado.
Se observar bem, os motivos que impedem o cumprimento das metas diárias são tão “silenciosos” e sutis, que se não estiver muito atento, um projeto que poderia ser realizado em duas horas, poderá levar meses, sem que esteja concluído.
Muitas vezes, ao iniciar um trabalho, algumas pessoas não veem a importância de se planejar cada atividade, organizando-a e se concentrando a cada uma, individualmente.
Assim, muitas tarefas são feitas num mesmo instante, o que prejudica não somente o tempo de conclusão de cada uma delas, mas a qualidade que se espera de cada trabalho. Neste caso, a dica é: inicie e conclua uma tarefa, para depois iniciar outra. Quando o trabalho é feito de uma maneira contínua, além de mais eficaz, levará menos tempo. Mas se a tarefa for muito longa ou se houver várias a serem realizadas?
Neste caso, é importante verificar o prazo de entrega de cada uma, de modo a priorizar aquelas de menor prazo de entrega. Nos casos em que a tarefa é muito longa, é importante que dedique parte do dia para realizá-la e assim, diariamente será possível fazer uma parte, até que seja concluída. Mas e as interrupções? Como concluir uma tarefa, com tantas interrupções?
Existem várias maneiras de administrar as interrupções. É preciso separar um momento do dia para trabalhar a portas fechadas e se manter isolado por um tempo. Oriente as pessoas, sinalizando que não pode ser incomodado. E se as pessoas que interrompem são os clientes?
É importante que tenha pessoas preparadas para tal atividade. Assim, nem o seu cliente é mal atendido, nem você deixa de estruturar melhores ferramentas e soluções para que a empresa progrida. Gerir o tempo é importante, porém não seja rígido. Haverá alguns momentos em que é necessário fazer o atendimento em circunstâncias diferentes do programado. Esteja aberto para essas exceções.
Para isso, o autoconhecimento é fundamental. Se você tem maior facilidade para concentrar-se na parte da manhã, então, reserve este horário para trabalhar sozinho. As demais atividades devem acompanhar o mesmo ritmo. Avalie se todas as atividades devem realmente ser feitas por você. Muitas vezes, tarefas menos complexas podem ser delegadas e não são por pura distração ou por hábito de fazê-la. Então, à medida que se sentir mais sobrecarregado, verifique o que pode ser delegado à outra pessoa. Acompanhe esse profissional até que ele se sinta seguro de que a atividade será concluída, mesmo que você não esteja por perto.
Ao final de cada dia, verifique se as tarefas que listou para fazer foram realmente realizadas. Quando a pessoa faz isso, é possível acompanhar o seu ritmo de trabalho, a sua produtividade e melhorar o seu comportamento no dia seguinte. A questão não é administrar o tempo para trabalhar cada vez mais, tornando-se uma máquina de produção, mas para que consiga fazer o que tem que se feito.
É preciso reforçar, que não existe qualquer expectativa ou pretensão de que esse texto modifique os hábitos de uma pessoa, mas existe a esperança de que ao menos aponte outras possibilidades, porque quando se deseja mudar, uma linha basta. Mas, quando a vontade de mudar não existe, uma Bíblia seria insuficiente. Pense nisso!

27 de abril de 2012

Necessidades (Pão Diário 27/4/12)

Leitura Bíblica: Êxodo 17.1-7
Depois toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas jornadas, segundo o mandamento do SENHOR, e acampou em Refidim; e não havia ali água para o povo beber.
Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. E Moisés lhes disse: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao SENHOR?
Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?
E clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejará.
Então disse o SENHOR a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo alguns dos anciãos de Israel; e toma na tua mão a tua vara, com que feriste o rio, e vai.
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel.
E chamou aquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está o SENHOR no meio de nós, ou não? 





Versículo em destaque:
"Eu sou o Senhor, o seu Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu o alimentarei". (Sl 81.10)

Mensagem do dia
Os israelitas haviam escapado da escravidão do Egito e agora atravessavam um deserto a caminho da terra que Deus lhes prometera. Seguiam as ordens de Deus, deslocando-se passo a passo e acampando onde fosse conveniente. Desta vez chegaram a um local onde não havia água para beber. Tente imaginar a viagem cansativa deles e que, ao pararem para descansar, não encontraram água! É terrível! O que fazer? Não seria o caso de perguntarem a Deus, que os conduzira até lá? Mas não se lembraram disso. Preferiram ir reclamar com Moisés, seu líder, acusando-o de os tirar do Egito para matá-los de sede. Alegavam que tinham água quando viviam como escravos. Parece que preferiam voltar a viver como escravos a ser livres. Nossa liberdade muitas vezes nos obriga a enfrentar e superar obstáculos. Temos de responder pela nossa própria vida. Ao mesmo tempo, aquele povo deveria ter-se lembrado de que na verdade não fora Moisés que os levara até lá, mas o próprio Deus, que também cuidaria deles ali. Moisés, como tinha fé no Senhor, colocou todos aqueles problemas diante dele. Deus então usou poderosamente Moisés e publicamente realizou o milagre de fazer sair da rocha água para o povo beber.

Deus tirou os israelitas do Egito e os deixou livres para viverem com ele ou não. Esquecendo-se disso, correram risco de morrer de sede enquanto Deus queria cuidar deles, se apenas confiassem nele. Ficam então aí algumas perguntas: Que lugar Deus ocupa na sua vida? O que você prefere - deixar-se levar como escravo por qualquer poder que queira controlar sua vida ou assumir a responsabilidade de confiar em Deus e no seu amor, submetendo-se voluntariamente a ele, indo para onde ele indica e deixando-o cuidar do que é necessário para você? A "água da rocha" no seu deserto vai depender da sua resposta.

(texto de ETS)


26 de abril de 2012

A arte de tomar decisões


A Arte De Tomar Decisões - "como Funciona O Processo Decisório"


Em todos os momentos situações e ocasiões, todas as pessoas em todos e qualquer estagio de suas vidas independente de raça, religião, nacionalidade, nível social e cultural, têm que tomar decisões. E “decidir” significa, desde resolver mudar o rumo de sua vida, ou mesmo acabar com ela.

Na grande maioria da das vezes não é fácil e agradável ter que decidir sobre alguém ou sobre alguma coisa. Decidir pode trazer as conseqüências mais inesperadas e as implicações mais perigosas. No entanto por mais fácil e de desagradável que seja, tomar decisões é uma das tarefas mais cotidianas do gestor/administrador. A ponto de Herbert Simon afirmar que “administrar é essencialmente tomar decisões” E Peter Drucker conclui que “tomar decisões é a tarefa especifica da gerencia”.

A tomada de decisões é “a escolha conscienciosa de uma linha de ação entre duas ou mais alternativas”. É difícil imaginar uma atividade que não exija tomada de decisões, é claro que decisões variam em relação à sua importância como em relação à situação e, que devem ser tomadas. Mas em qualquer nível em que atuemos ou estejamos inseridos, o processo de tomada de decisões compreende as mesmas etapas:
  • Descoberta do problema (situação, desafio):Nem sempre o fato que nos leva ao processo decisório é um problema, em algum momento podem ser novos desafios ou velhas situações que foram contornadas há algum tempo;
  • Levantamento de Fato:Aos descobrir o problema ou identificar o desafio, levantamos os fatos que levam ou são pertinentes ao que foi levantado;
  • Diagnostico do problema:Em posse dos fatos quantificados e classificados iniciamos o processo de diagnostico do problema, identificamos corretamente o problema/ desafio;
  • Busca e analise de alternativas:Agora que já conhecemos o problema vamos buscar as melhoras alternativas e soluções para resolvermos o mesmo, neste momento a técnica do “brainstorming”;
  • Escolha de alternativa (decisão):Após conseguir inúmeras idéias e soluções selecionamos pelo menos as duas melhores, isso por que, sempre temos que ter o plano “B” pronto para emergências;
  • Implementação da decisão (plano de ação): Em posse das soluções partimos para a implementação da melhor decisão, muitas vezes isso não é feito ao torto e direito, primeiro elaboramos um plano de ação bem pensado detalhado e coerente para podermos colocar em pratica a solução e não causarmos maiores danos tentando resolver um problema.
  • Avaliação dos resultados:E finalmente vamos avaliar o resultado como diz a celebre frase “Não se pode gerenciar o que não pode ser medido”, preciso saber qual foi a eficácia da solução e se realmente é a solução definitiva.
Mas para poder utilizarmos forma coerente, produtiva, eficaz e objetiva esses passos são necessários que a pessoa que vá tomar as decisões tenha Capacidade de julgamento, Criatividade, Analise quantitativa e Experiência (a experiência não precisa necessariamente ser voltada ao fato em questão, mas experiência de vidas que são sempre resgatadas e utilizadas para “prever” as melhores soluções para situações semelhantes a atual) como características e competências latentes em seu perfil profissional/pessoal.

Também é necessário sabermos que as próprias decisões têm sua classificação e após uma pesquisa nas fontes de informações que atualmente (literatura e internet) cheguei aos seguintes tipos de decisão:
  • Decisão programada:É caracterizada pelas rotinas, para as quais é possível estabelecer um procedimento padrão para ser acionado cada vez que ocorra sua necessidade. São decisões permanentes e caracterizam-se por situações bem definidas, repetitivas e rotineiras para as quais existem informações adequadas e geralmente servem como guias de atividades administrativas, tais como objetivos, desafios, metas, políticas e procedimentos.
  • Decisão não programada:É a não estruturada e caracteriza basicamente, pela novidade, isso porque não é possível estruturar o método padrão para serem acionadas dadas a inexistência de referencias precedentes, ou então porque o problema a ser resolvido, devido a sua estrutura, é ambíguo e complexo, ou ainda porque é importante que sua solução implique a adoção de medidas especificas. Normalmente estão inseridas num contexto de ambiente dinâmico, que se modifica rapidamente com o decorrer do tempo.
O que temos que tem em mente também são os fatores que influenciam no processo decisório que sempre devem ser mensurados e levados em consideração, são fatores como Informação, experiência empírica, grau de risco, recursos disponíveis (financeiro, humanos, tecnológicos entre outros), ambiente (interno/externo), criatividade, ética entre outros fatores, tendo ciência e entendimento desses fatores podemos “prever” ou conhecer os impactos relevantes ou não para decisão que for tomada como por exemplo: congelamento de pagamentos, corte no quadro funcional, encerramento de atividades em uma unidade produtiva/administrativa entre tantos impactos possíveis e suas conseqüências podem ser de curto ou longo prazo, imediatas ou combinação de todas como um impacto multidimensional.

Como podemos constatar tomar decisões por um lado é apenas pensar se ao se levantar pela manha vai vestir uma roupa com tons azuis ou verdes, mas também pode ser se fecha ou não um contrato no valor de milhões de Euros, e arcar com as conseqüências contratuais, como já foi mencionado no inicio do deste texto todos os dias e a todos os momentos tomamos decisões, mas para aquelas para o âmbito empresarial podemos contar com algumas ferramentas de certa forma simples mas muito eficazes para nos ajudar a tomarmos decisões tais como regressão linear, arvore de decisão e soluções como SAD (Sistema de Apoio a Decisão) e SSE (Sistema de suporte Executivo). Mas temos que sempre buscamos aprender e nos desenvolver como as experiências das pessoas que consideremos como referencias profissionais e pessoais e também com nossas próprias experiências, mas é claro a decisão é apenas sua.

Fonte: Artigonal

(Matéria extraída do blog: http://oficinaderh.blogspot.com.br)

Jejum (Pão Diário 26/4/12)

Leitura Bíblica: Mateus 6.16-18
E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 



Versículo em destaque:
"Quando vocês jejuaram no quinto e no sétimo meses durante os últimos setenta anos, foi de fato para mim que jejuaram?" (Zc 7.5)

Mensagem do dia
Provavelmente você já ficou sem comer devido a um exame clínico ou por alguma situação inesperada. A sensação não é boa e o corpo reage com tonturas, dor de cabeça e estômago "roncando". Muitos também jejuam como exercício religioso, mas no texto de hoje vemos que jejuar pode não ter significado para Deus se for com hipocrisia - assim como ajudar quem precisa ou orar, citados no início do capítulo. Estas práticas cristãs, essencialmente boas, podem também destinar-se apenas para mostrar aos outros o quanto se é "espiritual". Era assim que os fariseus agiam: jejuavam duas vezes por semana e mostravam-se abatidos e desarrumados. Como no versículo em destaque, suas práticas religiosas eram para eles mesmos, não para Deus. Um teatro!

Porém, diante de Deus percebemos quem realmente somos e também o que nos controla. Qualquer orgulho espiritual acaba quando percebemos o quanto dependemos do que é material e que satisfaça nossos apetites, quando deveríamos sempre buscar agradar a Deus. Por isso, o jejum é uma disciplina espiritual que desenvolve o domínio próprio e nos aproxima do Senhor que nos sustenta.

O jejum que agrada a Deus não é apenas abstinência de alimentos, mas um tempo dedicado à oração. É humilhar-se diante de Deus em arrependimento ou para interceder por algo especial, lembrando que nada que fizermos leva Deus a agir do modo que desejamos. Percebemos o quanto o alimento faz falta e como deveríamos depender mais do Senhor. Carlos Queiroz afirmou: "Não podemos viver só de pão, tanto quanto não podemos viver só de oração; todavia, não podemos viver sem pão, na mesma proporção em que não podemos viver sem oração". Como seria bom se tivéssemos tanta fome de Deus como pela comida! Buscaríamos o Senhor não por hábito, mas por necessidade! Não apenas nos momentos difíceis, mas sempre!

(texto de VWR)

25 de abril de 2012

A armadilha da acomodação


O Brasil vem conquistando avanços importantes em vários campos, em especial no econômico-social, o que tem nos propiciado maior autonomia das políticas econômicas para enfrentar as adversidades do ambiente externo.
O sucesso tem se traduzido em um nível elevado de aprovação do governo, o que mostra que a sociedade reconhece os progressos. O governo da presidente Dilma Rousseff vem consolidando importantes conquistas que se viabilizaram especialmente ao longo dos últimos dois decênios. O controle da inflação, mais recentemente acompanhado de um maior crescimento do nível de atividades, vem refletindo na melhora do emprego, com auxilio das políticas sociais, o que tem gerado distribuição de renda e minimizado a nossa ainda elevada desigualdade.
No entanto, o principal risco que enfrentamos, ao contrário do passado recente, não advém dos fatores externos, mas de caráter interno, que é o risco da acomodação. A conjugação de fatores, econômicos, políticos, sociais, etc, tende a levar-nos a um sentimento de acomodação geral e a não realizar as transformações necessárias. Aqui há um claro conflito, entre o conforto do presente e a sustentabilidade futura. Não se trata de escolhas excludentes entre si, mas de ações complementares. Com habilidade e competência, é plenamente possível preservar os ganhos correntes, porém sem comprometer o futuro.
A principal contradição em jogo é que nos tornamos um mercado relevante, a sexta maior economia mundial, pelo critério do Produto Interno Bruto (PIB), e posições ainda mais relevantes no tocante a mercados específicos, como o automobilístico (4º mundial) e outros. Porem, não estamos aproveitando a potencialidade desse imenso mercado de consumo para viabilizar a ampliação da produção doméstica, a geração de centros de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia, o que nos propiciaria empregos e renda de melhor qualidade e sofisticação e maior sustentabilidade das contas externas.
Dadas as condições adversas de competitividade sistêmica, estamos perdendo substância em elos importantes da cadeia produtiva. A conseqüência é um aumento rápido das importações, que substituem a produção local. Trata-se de um processo silencioso e nem sempre perceptível de desindustrialização. Apesar do avanço do PIB de mais de 10%, nos últimos três anos, a produção industrial permaneceu estagnada no acumulado do período e o déficit comercial de produtos industrializados deve ultrapassar os US$ 100 bilhões este ano.
Parece uma grande contradição, pois acaba de ser anunciado que o Brasil recebeu um volume recorde de investimentos diretos estrangeiros no ano passado e se mantém dentre aqueles que mais são alvo das grandes empresas em pesquisas recentes.
A questão é que nem sempre o investidor que vem de fora atende aos interesses de localização e inovação. Muitas vezes apenas reproduz o padrão vigente de baixo conteúdo local. Parcela substancial do investimento externo é voltado para projetos associados a exploração de recursos naturais, que são finitos e agregam pouco valor.
A industrialização representou o grande salto no século passado e um fator preponderante que propiciou-nos chegar aonde chegamos no panorama mundial. Falta-nos um novo impulso para criar a indústria do século 21, que preserve os segmentos nos quais já temos tecnologia e know how e outros, novos, os quais ainda não dominamos.É preciso avançar em uma agenda que contemple questões mais abrangentes e de interesse geral. Trata-se de um equívoco, no caso do debate da desindustrialização, encarar o problema como algo setorial, ou uma demanda corporativa. Não há antecedentes na história econômica mundial de países com as nossas características e que tenham alcançado níveis avançados de desenvolvimento sem o apoio de uma indústria competitiva.
É isso que deve nortear nossas ações, envolvendo as políticas públicas, o setor privado, a área acadêmica e os institutos de pesquisa, em um esforço conjunto e inovador. É também o que deve nortear o nosso relacionamento externo, no que se refere a acordos com os países e o nosso padrão de comércio. É também muito importante, atentarmos para a característica do investimento que mais nos interessa, que é aquele que venha complementar as nossas cadeias produtivas, agregar valor e gerar novas competências. Precisamos compensar o ônus da remuneração ao investimento externo, que no ano passado representou uma despesa de US$ 40 bilhões, com exportações e outras receitas que garantam o equilíbrio intertemporal do balanço de pagamentos.
Para isso, temos que sair do conforto de os outros nos descobrirem e nos elegerem como suas prioridades para atender às estratégias, mas atrair o investimento que viabilize nossas prioridades e interesses. Carecemos de um projeto mais amplo e ambicioso, que combine a expansão do mercado com aumento do valor agregado local e das inovações: um grande salto de desenvolvimento, sob pena de abrirmos mão de garantir a sustentabilidade futura.
Por Antonio Corrêa de Lacerda: economista, mestre e doutor em economia, professor-doutor do departamento de Economia e do Programa de Estudos Pós-graduados em Economia Política, da PUC-SP, autor, entre outros livros, de “Globalização e Investimento Estrangeiro no Brasil” (Saraiva). Foi presidente do Cofecon e da SOBEET. Fonte: Terra.

A vinha do Senhor (Pão Diário 25/4/12)

Leitura Bíblica: Isaías 5.1-7
Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil.
E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.
Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor. 



Versículo em destaque:
"Ele esperava que desse uvas boas, mas só deu uvas azedas." (Is 5.2)


Mensagem do dia
No texto de hoje verificamos que o dono da vinha preparou o terreno num local muito fértil, retirou do solo tudo o que podia prejudicar o desenvolvimento de sua plantação e usou mudas das melhores videiras. Preparou até um local para espremer os frutos, esperando colher boas uvas. Contudo, sua decepção foi grande: a vinha deu uvas azedas, imprestáveis.


Neste cântico, Deus usou a figura de uma vinha para descrever o povo de Israel e Judá. Os israelitas eram provenientes das melhores "videiras", pois descendiam de Abraão, Isaque e Jacó, pessoas que tiveram experiências marcantes com Deus. Além disso, o local onde foram "plantados" foi preparado com a expulsão de seus antigos moradores. O que Deus queria era que a sua "vinha" produzisse bons frutos, mas o problema foi que encontrou frutos, mas o problema foi que encontrou frutos indesejáveis. Por isso, Deus lançou uma sentença de juízo sobre aquele povo.


Paralelamente a isso, o Senhor Jesus Cristo diz com respeito aos cristãos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda" (Jo 15.1-2). Assim sendo, o nosso Deus espera que cada um de seus filhos produza bons frutos, como justiça e retidão. Para que isso aconteça, precisamos estar ligados à videira, que é Jesus Cristo: "Vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim". Se não produzirmos bons frutos, corremos o mesmo risco da vinha retratada pelo profeta Isaías.


Portanto, se realmente quisermos dar frutos que glorifiquem a Deus, a condição primordial consiste em permanecer ligado a Jesus Cristo. Receberemos dele toda vitalidade para que os frutos de Deus em nós sejam constantes e abundantes.


(texto de MM)

23 de abril de 2012

Quem tem chefe é índio


Na carreira profissional são relevantes os comportamentos, sentimentos e ações que contribuem para o alcance dos objetivos organizacionais. Numa empresa não adianta o indivíduo ser um “poço de sabedoria” ou o portador de um belo currículo, se não “fazer gol”. Na vida empresarial, o objetivo não é o saber, mas a ação. Usando a sabedoria do homem do campo, podemos dizer que por mais fértil que seja a terra, sem ação, toda a produção apodrecerá na lavoura.

É o que você faz que diz quem você é. As empresas não avaliam os colaboradores pelas suas intenções, mas por suas ações. Desafios são oportunidades disfarçadas. Poucos conseguem enxergar o trabalho como uma universidade para o seu desenvolvimento. A melhor definição para sorte que conheço é que sorte é a junção do preparo com a oportunidade. Infelizmente para muitos, “a vida é como uma cebola que se descasca chorando” – passam pela vida reclamando de tudo e de todos e da falta de oportunidades.
Pressionadas pela necessidade de alcançar rápidos resultados, as organizações do século XXI clamam por um novo perfil de profissionais e de líderes. Indivíduos que têm habilidades técnicas e humanas, capazes de atingir metas e desenvolver novas habilidades e que saibam distinguir muito bem ­– produção de produtividade e eficiência de eficácia.
A criatividade e o talento de seus integrantes é o maior patrimônio das organizações. Gente para fazer a diferença precisa estar motivada. Sem disciplina e comprometimento não se alcançam os objetivos desejados. Máquinas e tecnologias sozinhas não encantam clientes. Atrás das máquinas e equipamentos sempre tem gente.
Diante das novas exigências, precisa-se de novas habilidades e treinamentos. Não é novidade que as escolas preparam as pessoas para o mundo de ontem, que já não existe mais. As empresas sentem-se órfãs diante do desafio de preencher vagas com as pessoas certas. Conhecer muito bem o que faz por si só não garante mais o sucesso. É preciso ir além de recolher os impostos e ingenuamente esperar a contrapartida dos governos tais como saúde, educação e segurança. As organizações precisam se tornar organizações de aprendizagem.
Neste contexto, cada vez mais os líderes são valorizados pelo sucesso de seus liderados. Sabem se liderar e se controlar. São dotados de paciência, mansidão e sabedoria. Possuem habilidades para criar e alimentar a confiança da equipe. Dominam as ferramentas da mudança. Delegam e acompanham. Aceitam o desafio de formar equipes autogeridas. Para isso, não se limitam a dar ordens, mas ajudam os subordinados a pensarem e desenvolverem sua autonomia de ação. Transformam as empresas de centros de lucros para centros de pessoas que geram lucros.
Depois da queda do Muro de Berlim, esfacelou-se a pirâmide da hierarquia tradicional de mando das organizações empresariais. Diante da hegemonia do mercado, da exigência de redução de custos e da rapidez de respostas, as organizações, para sobreviverem, viram-se diante de um novo desenho organizacional. Agora “quem tem chefe é índio”, bem-vindo ao novo mundo do empowerment. ‘Adeus’ à era industrial em que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”. “Tchau” à ditadura dos que planejavam sobre os que executavam. É a hora e a vez dos intra-empreendedores. “Bye-bye” para a dependência ou a independência; é a hora e a vez da interdependência, onde cada um deve ser líder em sua função.

Como nós (Pão Diário 23/4/12)

Leitura Bíblica: Hebreus 2.10-18;4.14-16
Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, Cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis-me aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados. 


Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno. 



Versículo em destaque:
Como nós, [Jesus] passou por todo tipo de tentação, porém sem pecado." (Hb 4.15)

Mensagem do dia
Muitos creem em deuses impessoais, que permanecem em seu trono enquanto as pessoas sofrem. De acordo com seus caprichos, interferem no mundo - mas quase sempre estão distantes demais das pessoas. Por isso, para muitos é difícil acreditar que o Filho de Deus deixou sua glória para tornar-se humano. Para eles, um deus não faria isso!

Somente um Deus que se importa conosco permitiria tamanha humilhação. Ele nos ama tanto que enviou seu único filho para nos libertar do medo da morte. Estávamos escravizados pela tendência ao mal e ele trouxe uma nova opção - uma vida transformada e baseada no amor, que não termina com a morte, mas continua na eternidade. O Deus verdadeiro não está distante: ele se deixou tocar em Jesus. Mostrou-se nele, ensinando pela vida do Filho como ele deseja que vivamos. Hoje, por meio de Cristo, podemos nos aproximar do Pai - e para isso não precisamos fazer um sacrifício, boas obras ou estudar teologia. Podemos buscá-lo e conversar com ele, desenvolvendo um relacionamento inimaginável para aqueles que adoram outros deuses.

Deus não ficou isolado no céu, ele veio até nós para nos trazer para perto. "Vestiu-se" de carne e osso e experimentou tudo o que um ser humano vive: sofrimentos, tentações, emoções, necessidades. Por isso, ele nos ajuda quando passamos por situações assim. Mesmo que ninguém mais compreenda o que sinto, ele entende! Isso é possível porque ele se colocou em nosso lugar e experimentou o que é ser humano.

Diante disso, temos de nos apegar com firmeza à fé cristã. Ela é diferente de todas as outras crenças. Como não crer num Deus que não ficou alheio às suas criaturas, mas por amor enviou seu Filho, para que vivesse como nós e nos libertasse da escravidão do mal? Como não buscar esse Deus amoroso e desejar viver ao seu lado eternamente? Então, creia e entregue sua vida a ele!

(texto de VWR)

22 de abril de 2012

Tiradentes (Pão Diário 21/4/12)

Leitura Bíblica: João 8.31-36

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado.Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre.Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. 



Versículo em destaque:
"Se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres" (Jo 8.36)

Mensagem do dia
Em 1789, alguns membros da elite mineira reuniram-se com o objetivo de conspirar contra a metrópole, Portugal, cuja política os prejudicava. Eles desejavam acabar com a exploração e sonhavam com a liberdade 0 o fim da dependência da metrópole. Como a Coroa Portuguesa não admitia oposição a seu poder, a conspiração acabou mal. Os inconfidentes foram traídos por dois deles, que não queriam correr riscos e preferiram o perdão de suas dívidas. Os líderes foram deportados e um homem, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, foi enforcado e esquartejado em 1792, para que sua morte servisse de exemplo. Ele e sua família foram considerados infames e sua casa foi destruída. Interessante que ele foi o único que não negou a participação na Inconfidência Mineira. Este evento foi um dos precursores da ideia de independência do Brasil, que ocorreu trinta anos depois. Alguém teve de morrer - Tiradentes, no caso - para que tivéssemos liberdade.

Isto faz lembrar outra morte e outra escravidão. Desde Adão, o homem é escravo do pecado: por ele dominado e sem conseguir escapar por si só. Esta escravidão o prejudica, atormenta, torna sua vida sem sentindo. É uma espécie de dependência, e parece não haver saída. Mas há: alguém morreu para libertá-lo. Na cruz, Jesus efetuou a libertação desta escravidão. Com isto, o homem pode escolher não pecar. Também houve um traidor, mas isso fazia parte do plano divino.

É claro que não podemos comparar Tiradentes a Jesus, até por que o Filho de Deus não permaneceu morto - ressuscitou e está vivo! Porém, há algo parecido neste dois eventos históricos: a relação entre a morte e a liberdade. Cristo morreu naquela cruz para que você fosse liberto da escravidão ao pecado - mas você precisa fazer esta escolha. Então, creia nisso, entregue sua vida a Deus e experimente a verdadeira liberdade vivendo segundo os padrões divinos.

(texto de VWR)


20 de abril de 2012

Faltam engenheiros ou formação adequada?


“Descobrimos, num histórico de duas décadas, que os nossos engenheiros considerados bons já vieram da faculdade com as unhas sujas de graxa.”
O Brasil retoma sua verve desenvolvimentista e descobre a restrição da mão de obra capacitada. O assunto emociona e aguça discussões dentro e entre os principais protagonistas do tema. Vêm a público sinais de um sincero esforço de indicar causas e soluções. Um país da nossa complexidade merece essa profusão de análises e esforços. Talvez nos falte focar mais o problema, do que defender as instituições através dos seus esforços isoladamente.
engenhariaO Brasil já viveu ciclos de desenvolvimento extraordinários sem que se tenha esbarrado na falta de engenheiros. A economia era muito menor, também era menor a velocidade dos projetos, as exigências do contexto social e, os recursos, proporcionalmente aos fatores citados, eram muito maiores. Os recursos tempo e dinheiro acomodavam equipes maiores, menor produtividade individual. As ferramentas de engenharia e tecnológicas eram mais simples. O número de posições burocráticas também era maior e acomodava diplomados não vocacionados. Distorciam-se indicadores de desemprego de engenheiros e também do número de engenheiros nos projetos.
Nossos jovens técnicos, em geral, saem dos cursos sem a contextualização dos conhecimentos que receberam. Não tiveram chance de se desenvolver na aplicação e na liderança do conhecimento que os capacita. As solicitações de um projeto em equipe, com resultados, medidas dedesempenho, orçamentos e exposição a tecnologias e práticas, não são vivenciadas por vastíssima maioria dos cerca de 30 mil diplomados anualmente. As empresas e os projetos já não têm recursos para desenvolver e testar a vocação dos diplomados. Como diz Mauro Simões engenheiro da MAN Latin América no depoimento acima “os engenheiros que se destacam já vêm da faculdade com graxa nas unhas”. Um formado deve chegar ao mercado de trabalho marcado por graxa, cimento, choque elétrico, chip, software, aeromodelo, robôs, biocombustível e outras bagagens.
As competições de engenharia prestam um enorme serviço na formação de engenheiros. São projetos de robôs, veículos elétricos, a gasolina, híbridos, aeromodelos e outros. Nesses trabalhos em equipe vemos ‘feras’ de escolas brasileiras participando aqui e fora do País. Chegarão ao mercado em melhor condição de prestar serviços à sociedade. Destaco um caso de sucesso com abrangência nacional e internacional, as competições estudantis da SAE BRASIL. São centenas de estudantes de engenharia, de dezenas de escolas, de diversas regiões do Brasil e do Exterior, que competem nos projetos do Baja, do AeroDesign e do Fórmula SAE. Tal prática, entretanto, ainda não é sistêmica nas engenharias nem reconhecida formalmente como curricular para a formação de engenheiros.
Para finalizar comento que, igualmente, falta a aplicação de práticas que propiciem identificar a vocação para as áreas técnicas, já no ensino médio e antes dele. Lembre-se que formar um engenheiro é um processo de uns 17 anos de vida estudantil. Para variar estamos atrasados, mas não desesperançados.
Por José Luiz Albertin – Diretor de Educação da SAE BRASIL

16 de abril de 2012

Logística Reversa (Logística)


Cada vez mais, a logística, como um todo, é peça fundamental em todas as etapas de um negócio – seja ele público ou privado. Se uma organização não a levar em conta, certamente perderá mercado. Na maioria das vezes, diferenças pequenas de valores aliadas a prazos de recebimento um pouco mais reduzidos fazem a grande diferença na forte concorrência. E sem o cálculo logístico não há como conseguir tais vantagens competitivas.
logística reversaEm decorrência da relevância crescente da logística, surge um tema cada vez mais importante e, até, imprescindível, que a logística reversa. Ela também deve ser dimensionada desde a concepção do projeto pois influencia significativamente toda a cadeia econômica.
Em linhas gerais e de forma simplista, a logística reversa diz respeito a devolução de mercadorias. Ou seja, quando elas retornam do cliente final ao distribuidor ou indústria. Fundamentalmente, ela é aplicada em dois casos:
1) Produtos novos que não vieram de acordo com as especificações do cliente ou, até, que não caíram no seu gosto e, portanto, devem ser trocados ou devolvidos;
2) Mercadorias que já esgotaram a sua vida útil e precisam de uma destinação segura, correta e de forma sustentável.
Apesar do tema ser atual, é importante lembrarmos de quando, antes da embalagem descartável, trazíamos aos supermercados os vasilhames de vidro de bebidas para serem recicladas. Isto era logística reversa. Apesar de ser aplicada naquela época, seus conceitos, somente há pouco tempo, ganharam força.
Atualmente, com a forte preocupação que todos temos para a preservação de nosso planeta, a questão da reciclagem é vital. E ela faz parte do item 2 citado acima. Ou seja, os produtos que já estão obsoletos, sem condição de uso, devem ser transformados para que não precisemos utilizar recursos da natureza e, consequentemente, deixar o nosso planeta sustentável.

Muitas empresas ainda não se atentaram a este crucial ponto. As que se preocupam lucram em vários setores: valorização da reputação e imagem, fidelização da clientela, auto-sustentabilidade, economia e descoberta de novos nichos de mercado, entre outros fatores de relevo. Nos EUA, por exemplo, de acordo com o Reverse Logistics Association, são gastos mais de US$ 750,00 bilhões com a logística reversa. Porém, estes números não devem ser analisados como gastos e sim como investimentos, já que a economia gerada pela prática desta modalidade logística é muito grande – tanto em termos financeiros como em qualidade de vida.
A bem humorada expressão que relaciona lixo e luxo está cada vez mais correta. O lixo, com a reciclagem, pode transformar-se em produtos interessantes e rentáveis, sem esgotar os recursos naturais. Baterias de telefones celulares e pilhas, por exemplo, hoje, quando reciclados, podem se converter, entre outros, em tinta para pintura.
Muitas empresas, conscientes da fundamental importância da logística reversa, diminuíram o tamanho das embalagens de seus produtos – com o mesmo conteúdo – para, além de utilizar a logística de entrega com menor custo, poder, no caso da utilização da logística reversa, reduzir despesa e gerar menos lixo.
A logística reversa de embalagens deve ser destacada por sua importância. Com o atendimento a rincões cada vez mais distantes, os custos de transporte podem sofrer aumento pelo fato de os veículos retornarem com as embalagens vazias. Além disso, o transporte do que até então era considerado lixo é um custo considerável enquanto este mesmo material pode gerar lucro ao se transformar em matéria-prima. Para que isto não ocorra, algumas medidas são essenciais. Por exemplo:
- utilização de materiais recicláveis;
- reutilização de embalagens;
- adoção de sistemas de recuperação;
- redução de resíduos na origem;
- reciclagem.
Em relação à reciclagem de embalagens, empresas atentas à gestão ambiental e incentivadas pelas normas da ISO 14.000 começaram a reciclar caixas de papelão, garrafas plásticas e latas de alumínio, entre outros itens, que agora não são mais tratados como lixo e sim como matéria-prima. Além disso, o departamento de design de embalagens entra em ação para que possa redesenhá-las, diminuindo-as (porém mantendo a capacidade de acomodar o mesmo conteúdo) e aumentando o espaço para transportar quantidade maior de mercadorias, além de serem mais atrativas ao cliente. Estes pontos são fundamentais para todo o processo de logística, logística reversa e de conquista de mercado, através de preço, respeito a prazos e qualidade.
Devemos chamar atenção também para que a logística reversa seja previamente delineada desde a concepção do produto. Se isto não ocorrer, em vez de ser um facilitador, ela poderá ser um transtorno – única e exclusivamente pela falta de planejamento. Como consequência desta falha, poderemos ter, entre outros: duplicidade em armazenagem, separação, conferência e distribuição.
Outra analogia à qual podemos nos basear é na questão da energia. Sabemos que ela se transforma continuamente: uma hora é térmica; outra, potencial; passando por elétrica, cinética, entre outras. Claro, há pequena dissipação, mas ela se transforma. Por que então não utilizamos este precioso conceito para, cada um de nós, termos em mente que os materiais podem ser transformados para o nosso bem e de nossas futuras gerações, assim como a energia?
No Brasil, infelizmente, não existe ainda legislação inerente à questão, pois não é encarado por boa parte das empresas como um “processo fundamental”. Algumas resoluções obrigam, por exemplo, fabricantes e importadores de pneus a darem destinação final a seus produtos que não servem mais. Não obstante, a conscientização está crescendo muito tanto no mercado corporativo, em todos os níveis de governo e junto à sociedade.
Na prática, a partir do momento em que qualquer empresa recebe um produto de volta, está praticando a logística reversa. Porém, ao não dar importância, ao não ter um departamento específico para tal, perde, e muito, tanto financeiramente, como em imagem. É imprescindível que haja uma mais abrangente conscientização junto à cadeia produtiva e população. E de forma urgente!
Portanto, a dica é: fiquem atentos à questão pois a logística reversa é a “bola da vez” já que faz, realmente, a (boa) diferença.
Por Rodrigo Otaviano Vilaça – Presidente da Aslog – Associação Brasileira de Logística

Graças (Pão Diário 16/4/12)

Leitura Bíblica: 1 Crônicas 29.10-16

Versículo em destaque:
"Damos-te graças, ó Deus, damos-te graças, pois perto está o teu nome; todos falam dos teus feitos maravilhosos." (Sl 75.1)

Mensagem do dia
Agradecer verbalmente é a maneira mais simples de demonstrar a nossa gratidão quando ganhamos algo de alguém. Ao mesmo tempo,  parece ser tão difícil em alguns casos - talvez porque reconhecemos com isso que sozinhos nem sempre damos conta do serviço. Quando agradecemos, reconhecemos uma ajuda e com isso quebramos o nosso orgulho em depender apenas de nós mesmos. Ser grato significa reconhecer algo que alguém fez por nós.

É exatamente esta gratidão que devemos ter perante Deus. No texto de hoje lemos que o rei Davi, um grande governante, mostrou de forma bem visível a sua total dependência do Senhor. Ele reconheceu perante o seu povo que sem Deus não seria possível conquistar absolutamente nada - nem aquela oferta voluntária para a construção do templo, já que Deus é o dono de toda a riqueza. Render graças a Deus significa reconhecer que ele faz e concede maravilhas para a sua criação.

Às  vezes esquecemos ou deixamos de perceber o que Deus tem feito por e para nós, porque confiamos demais em nossas forças e em nossa própria sabedoria. Quanto mais deixarmos de agradecer por aquilo que Deus nos concede, mais dificuldades teremos em confiar que ele tem o controle sobre todas as situações pelas quais passamos. Deus nos deu a vida, o sustento e tantas outras maravilhas que nem conseguimos imaginar. Mesmo assim, parece que nem sempre isso é suficiente para rendermos graças ao seu nome.


13 de abril de 2012

Perdido!! (Pão Diário 13/4/12)

Leitura Bíblica: Lucas 19.1-10
E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando.
E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico.
E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
E, correndo adiante, subiu a um sicômoro bravo para o ver; porque havia de passar por ali.
E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente.
E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. 




Versículo em destaque:
"O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido." (Lc 19.10)

Mensagem do dia
Lendo um artigo de uma revista de circulação nacional sobre um grande humorista que marcou o Brasil dos anos 80 até 2006, um fato me chamou a atenção: é que recentemente foi lançada sua biografia e um destaque da matéria foi que, por causa do seu jeito de ser, ele chegou a ser tido pela família como um caso perdido. Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: "Meu filho é um caso perdido" ou "Este caso já está perdido"? Alguns até aumentam - "Este mundo está perdido!". No texto de hoje vemos a história de Zaqueu - chefe da coletoria de impostos em Jericó. Trabalhava para os romanos e era considerado traidor pelos judeus, extorquia dinheiro do seu próprio povo. Zaqueu era um pecador perdido, mas o encontro com Jesus o regenerou. Folheando a Bíblia, podemos encontrar ainda outros casos que pareciam estar perdidos. Vejamos os seguintes exemplos: um dos ladrões na crucificação (Lc 23.42). No último momento, o que parecia estar perdido foi achado. A mulher adúltera (Jo 8.3) que, segundo a lei, deveria ser morta e acabou sendo salva. Raabe e toda sua família, salvo por Josué quando da invasão de Jericó (Js 6.25), embora a ordem de Deus fosse destruir toda a cidade e seu povo. A mulher que há doze anos sofria de uma hemorragia intensa (Lc 8.43). Já havia gasto tudo em prol de sua saúde e, quando tudo parecia perdido, encontrou-se com Jesus e foi curada. O carcereiro de Filipos (At 16.27): pensou que todos os presos, incluindo Paulo e Silas, tivessem fugido. Ia suicidar-se quando Paulo o alertou a não cometer tal ato. Pensava que tudo estava perdido e foi salvo. Poderíamos elencar tantos outros exemplos que a Bíblia nos oferece de casos que pareciam estar perdidos, mas que foram achados, salvos, resolvidos.

Assim, desejo lhe dizer que seu caso não está perdido. Jesus veio por causa dele.

(texto de KCB)

12 de abril de 2012

Pobres ou Preguiçosos (Pão Diário 12/4/12)

Leitura Bíblica: Provérbio 6.1-11
Filho meu, se ficaste por fiador do teu companheiro, se deste a tua mão ao estranho,
E te deixaste enredar pelas próprias palavras; e te prendeste nas palavras da tua boca;
Faze pois isto agora, filho meu, e livra-te, já que caíste nas mãos do teu companheiro: vai, humilha-te, e importuna o teu companheiro.
Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer as tuas pálpebras.
Livra-te, como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento.
O preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?
Um pouco a dormir, um pouco a tosquenejar; um pouco a repousar de braços cruzados;
Assim sobrevirá a tua pobreza como o meliante, e a tua necessidade como um homem armado.
Versículo Bíblico:
"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!" (Pv 6.6)

Mensagem do dia:
A Bíblia não registra expressões de desprezo ou de repúdio aos pobres. Pelo contrário, ela tem palavras de consolo. No capítulo 23 do livro de Êxodo, Deus dá algumas orientações de como tratar os probres. O primeiro é não acompanhar a maioria em prejuízo do pobre; o segundo, não perverter o direito do pobre. No livro de Levítico, Deus determina que os pobres tenham o direito de colher as sobras nas plantações. No livro de Salmos, os pobres são lembrados com muito carinho. Salmo 41.1 diz: "Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre." Em Salmo 72.13 lemos que Deus se compadece dos fracos e dos pobres. No Novo Testamento Jesus elogia a oferta da viúva pobre.

Já os preguiçosos não recebem nenhum elogio. Pelo contrário, são advertidos com muita severidade. Em 2Ts 3.10 temos uam repreensão dura: "Se alguém não quiser trabalhar, também não coma."

Certo rei propôs terminar com a classe pobre de seu reino. Decretou que todos os pobres, desempregados e súditos sem profissão fossem beneficiados com parte substanciosa do tesouro nacional. Foi então necessário aumentar os tributos sobre os que trabalhavam e produziam a riqueza do seu reino para distribuí-la entre os que o rei considerava pobres. Com o passar do tempo, no entanto,  percebeu-se que os pobres não diminuíram, mas os súditos preguiçosos e improdutivos aumentaram.

Nem toda pobreza é resultado de preguiça; caso contrário, a Bíblia não nos instruiria a ajudar os pobres, mas pobreza jamais será desculpa ou justificativa para preguiça.

Toda nossa vida depende da bondade de Deus, mas ser preguiçoso é abusar dela.  O sábio Salomão estava certíssimo em recomendar aos preguiçosos que fossem observar o procedimento da formiga para se tornarem sábios.

(texto de HM)

9 de abril de 2012

No caminho (Pão diário 09/4/12)

Leitura Bíblica: Lucas 24.13-33
E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús.
E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido.
E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles.
Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes?
E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias?
E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram.
E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro;
E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive.
E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram.
E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?
E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras.
E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe.
E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.
E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu.
Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.
E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles,

Versículo em destaque:
"Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?" (Lc 24.17)

Mensagem do dia:
Depois de todo aquele alvoroço que culminou com a crucificação e sepultamento de Jesus, dois de seus seguidores fizeram uma viagem até Emaús. Estavam decepcionados e já não tinham esperança. Tudo parecia ter acabado. Antes de partirem, souberam que algumas mulheres tinham ido até o sepulcro onde havia sido colocado o corpo do Mestre e encontraram removida a grande pedra que fechava a entrada. No lugar onde o corpo havia sido colocado elas viram anjos que anunciaram a ressureição de Jesus.

Apesar das boas notícias, prosseguiram sua viagem, conversando sobre os eventos do último final de semana em Jerusalém. De repente, um terceiro personagem junta-se a eles e pergunta pela razão daquela conversa. Os dois estranham. Pode alguém em Jerusalém não saber o que aconteceu com Jesus, o nazareno? Eles relatam os fatos ao estranho e explicam sua desilusão: "Nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção à Israel".

Curiosamente, o estranho começou a explicar aos dois que, segundo as profecias, aquele sofrimento fazia parte da missão de Cristo, o Messias esperado por Israel. Aquele que os dois julgam tratar-se de um desinformado é que lhes traz todas as informações. Os dois passam a sentir algo novo quando compreendem o cumprimento das profecias em Jesus. Depois, seus olhos são desvendados e eles reconhecem nele o Cristo de Deus, realmente ressuscitado.

Muitas vezes, estamos cegos como aqueles discípulos e não reconhecemos Jesus mesmo que ele caminhe ao nosso lado. Não queremos crer na Bíblia, nem confiar a ele nossa vida. Nossos conceitos sobre religião impedem que tenhamos um relacionamento com Deus. Mas tudo muda quando conhecemos Jesus e através dele temos um encontro com Deus. Você já teve esta experiência? Via continuar caminhando sem Deus ou ao lado dele?

(texto de HM)

8 de abril de 2012

Esquecimento (Pão Diário 08/4/12)

Leitura Bíblica: Lucas 24.1-12
E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas.
E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
E aconteceu que, estando elas muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com vestes resplandecentes.
E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?
Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia,
Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.
E lembraram-se das suas palavras.
E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos.
E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram.
Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.

Versículo em destaque:
"Lembrem-se das maravilhas que ele fez, dos seus prodígios e das ordenanças que pronunciou" (1Cr 16.12)

Mensagem do dia
No texto de hoje, Lucas nos relata como as mulheres foram ao túmulo de Jesus e não mais encontraram o seu corpo. Afinal de contas, era o terceiro dio desde sua morte e ele já havia ressuscitado, conforme prometera. Estavam buscando entre os mortos aquele que estava vivo. No seu caminho de ida ao sepulcro, as mulheres ainda tinham uma preocupação. Quem iria remover a pedra? Ou seja, a tampa da gruta onde Jesus deveria estar sepultado. Preocuparam-se sem necessidade. Essa situação se criou porque as mulheres esqueceram as palavras de Jesus. Elas também estavam perplexas, assustaram-se e não sabiam o que fazer. Tudo por causa do esquecimento.

Então foram lembradas por dois homens do que Jesus havia dito antes de ser morto injustamente: "É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia". Então sim, lembraram-se das palavras de Jesus.

Às vezes isso também acontece conosco. Sofremos desnecessariamente. Preocupamo-nos sobre quem vai tirar a pedra do nosso caminho, quando na verdade ela já foi removida. Buscamos coisas certas em lugares errados. Ficamos perplexos e nos assustamos diante de situações inesperadas. Na hora de tomar decisões, não sabemos o que fazer. No caso das mulheres, Jesus havia avisado o que estava por situações difíceis e desnecessárias quando esquecemos das orientações de Jesus.

Em geral não esquecemos coisas importantes, mas facilmente aquilo que nos importa menos. Se nos esquecemos de Jesus e de suas orientações, deve ser porque não parecem importantes para nós. "Por isso é preciso que pretemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos".

(texto de VS)

7 de abril de 2012

Vigilantes Cegos (Pão Diário 07/04/12)

Leitura Bíblica: Mateus 27.26-43
Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
E logo os soldados do presidente, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte.
E, despindo-o, o cobriram com uma capa de escarlate;
E, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e em sua mão direita uma cana; e, ajoelhando diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve, Rei dos judeus.
E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e batiam-lhe com ela na cabeça.
E, depois de o haverem escarnecido, tiraram-lhe a capa, vestiram-lhe as suas vestes e o levaram para ser crucificado.
E, quando saíam, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, a quem constrangeram a levar a sua cruz.
E, chegando ao lugar chamado Gólgota, que se diz: Lugar da Caveira,
Deram-lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.
E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.
E, assentados, o guardavam ali.
E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.
E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.
E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças,
E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.
Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.

Versículo em destaque:
"Sentando-se, vigiavam-no ali." (Mt 27.36)

Mensagem do dia
Não foi esta a primeira vez que Jesus foi vigiado; aconteceu muitas vezes: os fariseus, para ver se ele curaria no sábado, para o acusarem; os sacerdotes, a fim de apanhá-lo em alguma palavra. O texto diz que os soldados o vigiavam; mas eles não entendiam que aquele era o maior momento da História da humanidade. Nunca houvera momento como esse - era um acontecimento de resultados eternos. E seus inimigos o vigiavam: a multidão, os soldados, os sacerdotes; todos viam somente três homens sobre três cruzes - nada mais! Vigilantes cegos, sem visão! Por sua morte, Jesus abriu as portas da vida eterna para aqueles que o confessam como Senhor e Salvador, e satisfez as exigências da lei de Deus. Ele carregava ali o pecado do mundo, mas, naquele momento, "os que passavam lançavam-lhe insultos, ... dizendo: ...'Desça da cruz, se é Filho de Deus!'".

Nada mudou desde que ele morreu! O homem é julgado pelo que ele pensa da cruz de Cristo, porém mesmo entre aqueles que se dizem cristãos, muitos respeitam a vida de Jesus, mas não dão importância à sua morte. Ainda gritam: "Desça da cruz!".

Todavia, o evangelho da cruz é tudo para aqueles que se reconhecem pecadores; é a cruz de Cristo que dá ao homem a convicção do próprio pecado. É Cristo "levantado da terra, que atrai todos os homens a si" (Jo 12.32). Escute suas palavras: "Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados" (Mt 26.28). O apóstolo Paulo ensinou a mesma verdade - "temos a redenção por meio de seu sangue" (Ef 1.7) e "agora... vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo" (Ef 2.13),

É maravilhoso o testemunho que o centurião deu sobre Jesus quando o viu morrer, dizendo "verdadeiramente este era o Filho de Deus" (Mt 27.54). E você, o que fará diante disto?

(texto de EOL)

6 de abril de 2012

Está consumado! (Pão Diário 06/04/12)

Leitura Bíblica: João 19.28-30Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lha chegaram à boca.
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Versículo em destaque:
"Jesus bradou em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." Tendo dito isso, expirou. (Lc 23.46)

Mensagem do dia
Em minha família, realizávamos o culto doméstico todas as manhãs. Por ocasião da Páscoa, recordo que papai se emocionava com a exclamação de Jesus: "Está consumado!" - é interessante que somente o evangelho de João traz esta expressão. Naquela época, eu ficava mais admirado com as lágrimas que rolavam pela face de meu pai do que propriamente com a exclamação de Jesus. Hoje, ao analisá-la, confesso, é meu rosto que fica molhado de lágrimas. "Está consumado!" é uma expressão de vitória e satisfação por ter atingido o alvo - no caso de Jesus, a redenção efetivada.

segundo o registro dos evangelhos, quando Jesus disse isso eram tres horas da tarde. Como era possivel ele exclamar assim quando já na noite anterior o seu sofrimento foi tal que o seu suor se transformara em gotas de sangue? E o que dizer do julgamento injusto a que foi submetido? Além disso, foi cruelmente açoitado e colocram nele uma coroa de espinhos! Foi pregado na cruz, onde sofreu ainda mais para, afinal, esanguentado e em estado de completa exaustão, exclamar declarando sua alegria pelo cumprimento de sua missão! É possível?

Confesso que parei extasiado! Sabe, lá do alto da cruz Jesus fixou o seu olhar em nós, e com seu grito de alegria e vitória ele nos diz:

- O preço do perdão de seus pecados já foi pago! Agora, creiam em mim e no que fiz por vocês para que sejam livres e desfrutem da graça de Deus! Está consumado!

O apóstolo João diz mais uma coisa impressionanete: "Curvou a cabeça e entregou o espírito".

Após concluída sua tarefa, ele inclinou sua cabeça, assim como reclinamos a cabeça sobre o travesseiro para descansar, e entregou-se voluntariamente após ter cumprido tudo o que era necessário para nossa salvação. Que amor maravilhoso!

(texto de HM)

Mensagem bíblica

Comentário: SEREI FIEL ATÉ À MORTE Já ouvi muita gente dizer que ler a Bíblia é chato. Pelo menos para mim, já lemos muita coisa interessante. Muita aventura. Algumas parecem ficção, mas a grande vantagem é que realmente aconteceram. A história de hoje é de tirar o fôlego. A parte triste é que aconteceu de verdade. Ontem vimos coisas tristes acontecerem na família de Davi, entre seus filhos. Hoje, o que já era ruim, piora ainda mais. Intriga, falsidade, espionagem, humilhação, traição, golpe de Estado, fuga da família real, e por aí vai. Ingredientes dignos de um filme de suspense e drama, mas foram episódios vividos e protagonizados por pessoas criadas com os princípios de Deus. Olhando por esse ângulo, parece inacreditável, né? Sobre os acontecimentos ruins de hoje, penso não ser necessário comentar, pois o texto bíblico fala por si só. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. No entanto, no meio de tanta confusão, quero destacar o comportamento de um personagem que, aparentemente, surgiu do nada. É Husai. No relato de hoje, vemos que ele infiltrou-se para frustrar os conselhos de Aitofel, até então, homem de confiança de Absalão. Mas, a ação de Husai não foi obra simplesmente humana. Leia o capítulo 17, verso 14. Pelo contexto, vemos que Husai estava correndo risco de vida, caso fosse descoberto. Outro que reconheceu em Davi a continuidade da unção de Deus, apesar das circunstâncias, foi Itai. Vemos em Husai e em Itai exemplos de fidelidade. Mesmo com tudo contra, às vezes só precisamos de alguém que confie em nós para mantermos a força. Precisamos de alguém de confiança ao nosso lado. Confiança com atitude, não apenas com palavras. É isso que Jesus quis dizer quando falou que Deus procura "adoradores que O adorem em espírito e em verdade". Termino o comentário de hoje com a única frase de Itai que está registrada na Bíblia, mas que nos diz muito: "Tão certo como vive o SENHOR, e como vive o rei, meu senhor, no lugar em que estiver o rei, meu senhor, seja para morte seja para vida, lá estará também o teu servo." (II Samuel 15:21). Outros personagens bíblicos disseram muito mais coisa, mas Itai nos mostrou a chave. Ele estava disposto a ser fiel até à morte. Tenha um bom dia, mantendo-se firme ao lado do Deus que não nos abandona, mas que pede nossa fidelidade, apesar de todos os problemas. Esteja disposto a estar também aonde estiver o Rei, nosso Senhor. Seja para a morte, seja para a vida. Vinicius Assef

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